Dirigir sem habilitação ainda é realidade para milhões de brasileiros, não por escolha, mas por falta de acesso. O novo Programa CNH do Brasil nasce com esse foco: reduzir barreiras, cortar custos e levar a carteira de motorista a quem ficou fora do sistema por causa da burocracia e do preço.
Em Mato Grosso do Sul, a adesão foi imediata. Em apenas dois dias, mais de 4,2 mil pessoas deram início ao processo pelo aplicativo oficial. Em todo o país, mais de 270 mil candidatos já começaram o curso teórico gratuito, confirmando a demanda reprimida por um modelo mais simples.
O programa permite que o candidato estude pelo celular, com aulas em vídeo, textos, podcasts e simulados. Todo o acompanhamento, até os exames presenciais, pode ser feito de forma digital, o que reduz deslocamentos e torna o processo mais acessível.
Para o ministro dos Transportes, Renan Filho, o alto número de acessos revela um problema antigo. Segundo ele, "o modelo anterior era excludente e afastava a maioria das pessoas do direito de dirigir".
Além da gratuidade do curso teórico, o programa elimina a obrigatoriedade da autoescola, reduz o número de aulas práticas e barateia exames médicos. A renovação da CNH passa a ser automática para quem não comete infrações, o que gera economia direta para o motorista.
No Estado, o Detran afirma que a implantação será feita com cautela. O diretor-presidente Rudel Trindade destacou que "as mudanças precisam respeitar a capacidade operacional do órgão e a legislação vigente". Mesmo com críticas de setores do mercado, o governo aposta que a nova CNH pode ser um passo concreto para ampliar cidadania e mobilidade no país.
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