Nos primeiros dias de julho, Campo Grande registrou dois atropelamentos fatais de pedestres, número que já supera todo o 1º semestre de 2025, quando apenas uma morte havia sido contabilizada. Os dados são do BPMTran (Batalhão da Polícia Militar de Trânsito).
A vítima mais recente foi Rosimar Ferreira dos Santos, de 51 anos, atropelado por uma caminhonete no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua 13 de Maio. O motorista acionou o Samu, mas a vítima não resistiu. Outro pedestre morreu no domingo anterior, também na Avenida Afonso Pena.
No 1º semestre de 2024, foram seis mortes de pedestres. Já em 2025, com dois casos em poucos dias, a redução que era de 83% caiu para 50%, chamando atenção das autoridades. A Avenida Afonso Pena lidera o ranking de acidentes, com alta circulação e desrespeito à sinalização.
Entre janeiro e junho deste ano, Campo Grande registrou 6.350 acidentes de trânsito, aumento de 4,72% em relação ao mesmo período de 2024. A maioria das mortes no semestre envolveu motociclistas; apenas uma vítima era motorista de carro e nenhuma era ciclista.
As principais causas apontadas pelo BPMTran são desatenção e desrespeito às regras de trânsito. A Avenida Afonso Pena, Mato Grosso, Duque de Caxias, Ernesto Geisel e Guaicurus estão entre as vias mais perigosas da cidade, exigindo mais fiscalização e campanhas educativas.