Campo Grande Sexta-feira, 19 de Abril de 2024


Cotidiano Terça-feira, 06 de Agosto de 2019, 13:58 - A | A

Terça-feira, 06 de Agosto de 2019, 13h:58 - A | A

Grupo Delta

Termelétrica William Arjona pode ser reativada

Usina ficou desativada por dois anos

Elaine Silva
Capital News

Saul Schramm/Portal MS

Termelétrica William Arjona pode ser reativada

Usina deve ser reativada nos próximos meses

A Usina William Arjona, instalada no Distrito Imbirussu, em Campo Grande, pode ser reativada nos próximos meses depois de ficar dois anos sem operações. A termelétrica será a primeira a utilizar gás natural do Gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol) para geração de energia

Recentemente adquirida pelo Grupo Delta Energia, a unidade foi inaugurada em 1999 e soma 206,35 megawatts de capacidade de produção. Na última segunda-feira (5) o governador Reinaldo Azambuja se reuniu com diretores do grupo empresarial para conhecer o plano de ligação da usina. Sócio da Delta Energia, Ricardo Lisboa afirmou que a empresa busca alternativas para a UTE William Arjona “vislumbrando o mercado do gás, que está em fase de mudanças”.

Novas regras para o setor, editadas pelo governo federal, abriram o mercado do combustível, até então comandado pela Petrobras, e devem reduzir em até 40% o preço do insumo. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, explicou que o governador Reinaldo Azambuja sinalizou o interesse de Mato Grosso do Sul na reativação da termelétrica. “O governador inclusive vai conversar com a Gaspetro para discutir a questão do fornecimento do gás natural”, afirmou.

Segundo ele, tudo indica que em até três meses a usina termelétrica seja reativada dentro do novo cenário do gás, com a MSGÁS fornecendo o combustível. Segundo o diretor-presidente da Companhia de Gás de Mato Grosso do Sul (MSGÁS), Rudel Trindade, a proposta da empresa é reativar a turbina da termelétrica de forma sazonal. A medida, segundo assessoria beneficia o Estado tanto do ponto de vista da arrecadação do ICMS quanto da estabilidade da produção de energia.

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS