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Saúde e Bem Estar Quinta-feira, 27 de Novembro de 2025, 19:15 - A | A

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MS é beneficiado com novas parcerias para produção de medicamentos para doenças raras

Acordos com empresas privadas visam ampliar a produção de remédios essenciais

Viviane Freitas
Capital News

O Ministério da Saúde aprovou cinco Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre a Butantan Farma e empresas privadas, com o objetivo de ampliar a produção de medicamentos para o Sistema Único de Saúde (SUS). Entre os remédios contemplados estão antirretrovirais, medicamentos oncológicos e tratamentos para doenças raras, como a fibrose cística e a amiloidose. As parcerias com empresas como Cristália, Prati & Donaduzzi, Biocon Pharma e Nortec permitirão o aumento da produção nacional desses produtos essenciais.

A Butantan Farma, anteriormente conhecida como Fundação para o Remédio Popular Chopin Tavares de Lima (Furp), foi recentemente incorporada ao Instituto Butantan, após aprovação da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). A iniciativa visa fortalecer a produção nacional de medicamentos, contribuindo para a segurança do SUS e garantindo maior acesso à saúde para a população brasileira. O anúncio das parcerias ocorreu em reunião do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, com a presença do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Além das parcerias específicas para medicamentos, o governo federal também anunciou um investimento de R$ 15 bilhões no setor industrial de saúde. O investimento faz parte de um plano maior para ampliar a produção de medicamentos e vacinas no país, o que inclui 31 novos acordos de PDP. Este é um esforço para aumentar a oferta de produtos estratégicos para o SUS, sendo o maior número de projetos de PDP recebidos desde 2017.

As parcerias aprovadas incluem medicamentos como o Ivacaftor (para fibrose cística), Tafamidis Meglumina (para amiloidose), Dasatinibe (para leucemias), Pazopanibe (para carcinoma renal) e Dolutegravir + Lamivudina (para HIV). Os acordos também preveem o fim da proteção patentária para alguns desses medicamentos, o que permitirá que a produção nacional de medicamentos essenciais seja mais acessível e eficiente para o SUS.

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