Divulgação/Portal MS
Atenção redobrada com escorpiões nesta época em Campo Grande
Mato Grosso do Sul foi o estado com o maior crescimento proporcional de acidentes com escorpiões no Brasil entre 2007 e 2023, de acordo com levantamento realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). A taxa por 100 mil habitantes aumentou impressionantes 3.505,97% no período, o que indica avanço expressivo, mesmo levando em conta o crescimento populacional.
Os pesquisadores destacam que a urbanização acelerada e desordenada é um dos principais fatores para o aumento de ocorrências com animais peçonhentos em geral, como escorpiões e abelhas. O descarte irregular de lixo, a presença de baratas e a ocupação de áreas com pouca estrutura favorecem a proliferação desses animais, principalmente em centros urbanos.
Como evitar escorpiões em casa
Os escorpiões preferem locais escuros e úmidos, como ralos, caixas de gordura, entulhos, bueiros e frestas. Para reduzir os riscos, a orientação das autoridades de saúde é manter a casa limpa e organizada, eliminar esconderijos e usar telas de proteção em ralos e pias.
Outras medidas preventivas incluem:
Evitar acúmulo de lixo, madeira e entulho;
Inspecionar roupas e calçados antes de vestir;
Manter camas afastadas das paredes e lençóis longe do chão;
Controlar a presença de baratas, principal fonte de alimento dos escorpiões;
Utilizar luvas e calçados fechados ao manusear materiais em áreas externas.
A recomendação é lavar o local com água e sabão e procurar atendimento médico imediato. Não se deve aplicar torniquetes, substâncias caseiras ou tentar sugar o veneno.
Os principais sintomas incluem dor intensa, vômitos, sudorese, tremores e, em casos graves, insuficiência cardíaca.
Como lidar com o animal
A orientação é evitar o uso de venenos domésticos, pois o escorpião é resistente. O ideal é eliminá-lo com um objeto rígido e longo, mantendo distância. Se possível, o animal deve ser capturado com segurança, armazenado em frasco com álcool e levado à Coordenadoria de Controle de Zoonoses (CCZ), para identificação da espécie.
Serviço: Em caso de dúvidas sobre o animal, é possível entrar em contato com o Ciatox pelos telefones: (67) 3386-8655 e 0800-722-6001 e 150. Além disso, a CCZ realiza vistorias em locais com infestação de animais peçonhentos e oferece canais de contato para a população pelos telefones (67) 2020-1796, (67) 2020-1802 ou (67) 3313-5000, e pelo WhatsApp (67) 2020-1796.
