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Cotidiano Sexta-feira, 07 de Novembro de 2008, 18:27 - A | A

Sexta-feira, 07 de Novembro de 2008, 18h:27 - A | A

Projeto para execução da ferrovia Maracajú-Paranaguá foi assinado hoje

Da redação (LM)

Os governadores de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, e do Paraná, Roberto Requião, assinaram nesta sexta-feira (7) a formação de Sociedade de Propósito Específico (SEP) na intenção de executar o projeto da ferrovia ligando Maracaju, município sul-mato-grossense, até o Porto de Paranaguá, no Paraná.

A assinatura aconteceu durante o Foro Consultivo de Municípios, Estados federados, províncias e Departamentos do Mercosul (FCCR) – Eixo Sul, que acontece deste ontem (6), em Foz do Iguaçu, no Paraná.

A SEP foi avalizada pela Casa Civil da Presidência da República, sendo de responsabilidade do governo federal a mediação das ações para construção da ferrovia, que parte de Maracaju, passa por Mundo Novo (ainda no Mato Grosso do Sul), entrando no Paraná pela cidade de Guaíra, indo até Cascavel e finalizando no Porto de Paranaguá.

“A construção dessa ferrovia é o passo maior rumo à concretização do projeto que pretende tornar Mato Grosso do Sul o celeiro do Centro-Oeste e do Brasil. Os investimentos em infra-estrutura logística produzem modais mais baratos de escoamento da produção agrícola, o que tornará o Estado mais competitivo com os outros países do Mercosul”, declarou o governador e presidente do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul), André Puccinelli.

Para Puccinelli, a abertura de um novo canal de distribuição da produção agrícola sul-mato-grossense mais do que gerar divisas para o Estado, será um grande salto qualitativo para o bloco econômico. “Com essa ferrovia, muitos empregos serão gerados para brasileiros, uruguaios, argentinos e paraguaios”, acrescentou.

O governador disse ainda que novas ferrovias dentro do Estado irão possibilitar melhorias na logística. Puccinelli citou a criação de um ramal ligando Campo Grande a Maracaju (já existente) e chegando a Ponta Porã, região sul do Estado.

A seguir, partindo de Ponta Porã, e avançando 210 quilômetros, a ferrovia chegaria à cidade paraguaia de Concépcion, e terminando em Resistencia, na Argentina, que tem conexão com o Oceano Pacífico. Outro canal de distribuição seria a ligação entre a cidade de Pailón, na província boliviana de San José de Chiquitos, e Corumbá, já no ano de 2009. (Notícias MS)

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