Termina na semana que vem (17), a prorrogação do programa Energia Extra concedido as empresas que possuem trabalhadores operando no terceiro turno. O corte do programa em agosto gerou na Capital cerca de 400 demissões, que podem aumentar se o acordo não for renovado, segundo o STIACG (Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Alimentação de Campo Grande).
O presidente do sindicato, Rinaldo de Souza Salomão, explica que há uma preocupação com as demissões que estão por vir, já que elas atingem as pessoas mais humildes.
Segundo ele, só nos frigoríficos maiores da Capital há turmas de 500 pessoas trabalhando no terceiro turno, fazendo faxina e manutenção da indústria. “Já pensou, só a demissão de duas turmas desses frigoríficos já contabiliza mil pessoas nas ruas”, diz.
Na semana passada, o presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) esteve em Brasília para tentar um acordo. Porém, conforme com a assessoria da Enersul, por enquanto não há nenhuma posição da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) que regulamenta a energia em todo o país.
Somente no primeiro semestre de 2009, as indústrias do Estado tiveram uma economia de R$ 6 milhões com o programa de Energia Extra.
Por: Nadia Nadalon – estagiária – (www.capitalnews.com.br)