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Cotidiano Segunda-feira, 19 de Abril de 2010, 07:50 - A | A

Segunda-feira, 19 de Abril de 2010, 07h:50 - A | A

Procon fiscaliza postos de combustíveis da Capital

Ana Maria Assis - Capital News

Postos de combustíveis vendidos em Campo Grande serão fiscalizados pelo Procon-MS a partir desta segunda-feira (19). O órgão de defesa do consumidor visita 30 estabelecimentos da Capital para verificar o índice de etanol existente na gasolina e de água no álcool.

A pesquisa será feita por amostragem, em 20% do total de postos existentes. A escolha dos locais, segundo o órgão, foi feita de maneira aleatória e com base nas denúncias recebidas pelo Procon.

A análise do combustível é feita por meio de um kit, que todo posto é obrigado a ter. O material deve ter selo de aferição do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro). O próprio frentista realiza o teste e o fiscal anota o resultado. A medida é para evitar dúvidas sobre a veracidade do resultado.

Irregularidades

Conforme o Procon-MS, os postos que apresentarem mistura de combustível com índices superiores ao permitido, que é de 20% podendo chegar a 22% com margem de tolerância e limite de incerteza, terão os nomes divulgados, mesmo antes de ser concluído o processo administrativo. A medida visa alertar o consumidor sobre os estabelecimentos que estão infringindo a regulamentação instituída pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

No ano passado o Procon realizou pesquisa semelhante em 150 postos de Campo Grande. O resultado apresentado foi satisfatório, segundo Lamartine Ribeiro. O álcool estava dentro dos padrões desejáveis em 100% dos estabelecimentos. Os índices permitidos para mistura de etanol na gasolina este ano diminuíram em relação ao ano passado. Em 2009 a ANP permitia a diluição de 25% com margem de tolerância e limite de incerteza de até 27%.

Os postos que apresentarem combustível fora do padrão ou que não tiverem o kit para aferição poderão ser multados. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor a multa varia de R$ 200,00 a R$ 3 milhões.(Com informações do Procon-MS)


Por: Ana Maria Assis - (www.capitalnews.com.br)

 

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