A privatização da BR-163, única rodovia que será privatizada pelo governo federal em Mato Grosso do Sul, pode ser quesionável. Segundo a edição de domingo do jornal O Estado de São Paulo, um dos motivos pelos quais pode não ser tão vantajosa é o tráfego que hoje é intenso por ser o principal canal de escoamento do Centro-Oeste ao porto de Santos e ao porto de Paranaguá, mas pode deixar de ser interessante em razão de rotas alternativas que podem crescer mais que a principal rodovia.
As BRs 262, no trecho entre Campo Grande e Três Lagoas, e 267, de Nova Alvorada do Sul a São Paulo, já foram descartadas de privatização pelo governo federal. Inicialmente, elas tinham sido cogitadas, em meados do ano passado, em reportagem do mesmo jornal.
Após o fracasso do leilão da BR-262, nos estados Espírito Santo e Minas Gerais, o governo está reavaliando a projeção do tráfego nas próximas rodovias a serem privatizadas.
Conforme estudo da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), o leilão deve acontecer no dia 20 de dezembro, e o edital de abertura de concorrência será publicado no dia 25 de outubro.