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Cotidiano Sexta-feira, 07 de Junho de 2013, 18:52 - A | A

Sexta-feira, 07 de Junho de 2013, 18h:52 - A | A

Planejamento urbano da Capital é tema de debate entre autoridades municipais

Samira Ayub - Capital News (www.capitalnews.com.br)

O diretor-presidente do Instituto de Planejamento Urbano (Planurb), Valter Cortez, a diretora-presidente da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), Kátia Castilho e o secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seintrha), Semy Ferraz, estiveram reunidos nesta sexta-feira (7), no auditório do Planurb, para estabelecer diretrizes para a otimização dos futuros projetos que serão implantados na Capital.

Participaram da reunião arquitetos do Planurb e engenheiros da secretaria de obras. Durante a reunião foram apresentadas e discutidas as propostas do Plano Diretor de Transporte e Mobilidade Urbana (PDTMU), propostas de mudanças na avenida Norte/Sul, rRevitalização da rua 14 de julho e criação de corredores de transporte coletivo nas principais vias arteriais que ligam os bairros ao centro da cidade.

Segundo Valter Cortez, um dos objetivos da atual gestão municipal é povoar mais os vazios próximos à região central para diminuir os deslocamentos da população das regiões mais distantes. “A cidade é muito movimentada durante o dia, e a noite fica parada. Reuniões como esta são positivas. Todas as secretarias envolvidas no desenvolvimento da cidade ficam cientes do que está sendo planejado, executado e finalizado no que diz respeito à construção e realização de obras”, afirmou Cortez.

Para a diretora-presidente da Agetran, Kátia Castilho, todos os projetos devem ter a opinião das pessoas que moram nos bairros e na região central. “As pessoas é que sabem das necessidades e conhecem toda a situação onde eles vivem. Para que as pessoas sejam bem atendidas sempre pensamos no deslocamento do transporte coletivo, nas principais vias de ligação da cidade chamadas de vias arteriais”, ponderou Castilho.

Semy Ferraz destacou que esta reunião foi uma determinação do prefeito Alcides Bernal (PP). “Nessa administração quando falamos em projetos e obras todas as ações serão integradas. É importante que o arquiteto que planeja a obra saber de seu andamento e de sua finalização como também é importante o engenheiro acompanhar a criação e elaboração dos projetos. Com ações como esta vamos ter uma cidade urbanizada e com obras que atendam a todas as necessidades dos munícipes”, ressaltou o titular da Seintrha.

Sobre o Plano Diretor do Transporte e Mobilidade Urbana, a prefeitura estuda mudar o projeto inicial de implantação do corredor exclusivo do transporte coletivo urbano na avenida Afonso Pena. A proposta ainda será discutida com a sociedade. A discussão é motivada pela proposta de tombamento do canteiro e das árvores centenárias como patrimônio histórico cultural da capital fortalecida, agora, com o parecer favorável do Conselho Municipal de Cultura.

O projeto de implantação do corredor de transporte coletivo na Afonso Pena previsto no PAC da Mobilidade Urbana e discutido no PDTMU (Plano Diretor do Transporte e Mobilidade Urbana) prevê a diminuição em quase um metro do canteiro central de cada lado da via. O secretário de Infraestrutura, Semy Ferraz argumenta que a determinação do prefeito Alcides Bernal (PP) é buscar alternativas para evitar uma nova reestruturação na avenida. “Essa seria a quarta intervenção na via em menos de dois anos”, disse o secretário, lembrando as obras no canteiro central, de recapeamento e a ciclovia.

Semy Ferraz não cogita a retirada da ciclovia e sim a possibilidade de ajustes para adequá-la, principalmente em pontos considerados perigosos para o ciclista. Ele destaca, por exemplo, o trecho da avenida Afonso Pena com a rua Ceará próximo ao viaduto. “É um local perigoso com risco para o ciclista ser atropelado, por isso há um estudo de colocar uma passarela lateral que dará mais segurança no uso da ciclovia”, disse Semy.

Segundo Semy Ferraz, o Plano Diretor de Transporte e Mobilidade Urbana ainda não se tornou Lei e, por isso, está suscetível a alterações e novas sugestões da sociedade civil, envolvendo usuários do transporte coletivo, motoristas, ambientalistas e urbanistas. “Uma cidade do porte de Campo Grande precisa de corredores exclusivos do transporte coletivo para melhorar a fluidez do trânsito e a qualidade do transporte. Por isso, a determinação do prefeito em realizar estudos que buscam alternativas viárias para o corredor de ônibus da avenida Afonso Pena.
 

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