A instalação de 174 novas vagas de parquímetro na rua Maracaju, divide opinião entre os motoristas que trafegam pelo local. Comerciantes do quadrilátero que compreende as ruas 13 de junho, 25 de dezembro e Arthur Jorge, reivindicaram a instalação de parquímetros, alegando que a falta de vagas para estacionar dificultava suas atividades.
Após uma reunião com a diretora-presidente da Agência Municipal de Transporte (Agetran), Kátia Morais Castilho, foi anunciada nesta terça-feira (16), a instalação de 174 novas vagas do parquímetro na região. Segundo o empresário Luis Paulo Cordeiro, que esteve à frente do movimento, afirma que a quantidade de vagas é insuficiente, mas resolve parte do problema.
Já, motoristas têm opiniões divergentes quanto ao uso de parquímetro. Para o militar Fernando Aparecido de Oliveira, de 47 anos, e que estaciona com frequência na rua Maracaju, o parquímetro contribuirá com a rotatividade no local, e assim, encontrar vagas com mais facilidade. “Eu preciso dar mais de uma volta na quadra para estacionar”, afirma Fernando, que é favorável ao parquímetro.
Motoristas afirmam que não encontram vagas para estacionar
Foto: Rafael Gaijim/CapitalNews
O dentista Frederico Marcondes, de 45 anos, e que mora em São Gabriel do Oeste, também se mostrou satisfeito com a decisão. “Eu preciso parar aqui para comprar equipamentos e material para o consultório e é muito difícil encontrar vaga para estacionar. Eu paro na farmácia, o que não pode, ou então, estaciono bem longe”, afirmou Frederico.
Para o dentista Frederico Marcondes o parquímetro vai facilitar o fluxo
Foto: Rafael Gaijim/CapitalNews
Para o militar reformado, José Silvio Rodrigues, de 62 anos, também considerou positiva a instalação dos parquímetros no local. “Eu venho com uma frequência nesta rua, e para não perder tempo procurando vagas, a minha mulher desce e eu fico no carro, aguardando ela sair, se surgir uma vaga, estaciono”, disse José.
Por outro lado, alguns motoristas não concordam com a instalação de novos parquímetros. Mário Márcio Dias, de 47 anos, motorista profissional, afirma que não encontra dificuldade para estacionar, mas não concorda com a instalação de parquímetros. “Para mim, não resolve o problema e gera mais gastos para o motorista”, disse Mário Márcio.
O comerciante Lourival Martins, de 50 anos, que há 16 anos tem um ponto de venda de energéticos, também não apóia a iniciativa. Para ele, o parquímetro resolve o problema da pouca rotatividade na região, mas afirma que o parquímetro não oferece nenhuma garantia para quem estaciona o veículo. “Se acontecer um acidente quem paga pelo prejuízo? Será melhor porque muitos que deixam o carro o dia inteiro na rua, não poderão mais fazer isso, mas por outro lado, quem garante a segurança do veículo?”, questionou Lourival.
O comerciante Lourival disse que o parquímetro não garante segurança do veículo
Foto: Rafael Gaijim/CapitalNews
A falta de informação sobre o serviço também foi observado pelo músico, Caio Nascimento, de 24 anos. “Vai pagar pra que? Se não temos garantia que se o carro for riscado ou acontecer algum dano no veículo, seremos ressarcidos?”, questionou Caio, que é contrário a instalação de parquímetro em qualquer lugar da cidade.
A reportagem do Capital News entrou em contato com a empresa Flex Park para esclarecer dúvidas a respeito da instalação e se há benefícios para usuários do serviço, porém, a atendente informou que era necessário entrar em contato com o núcleo de comunicação social da Agetran, que por sua vez, pediu para entrar em contato com a assessoria de comunicação da prefeitura municipal.
Caio Nascimento questiona benefícios para usuários
Foto: Rafael Gaijim/CapitalNews
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