Divulgação/PMCG

A expectativa é de que, a partir da assinatura do contrato, seja possível ampliar a linha de transplantes
Na manhã desta sexta-feira (27) a Prefeitura de Campo Grande e o Hospital da Cassems celebraram convênio para a realização de transplante cardiaco pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ampliando assim a oferta do serviço e contribuindo para a redução da fila de espera. Até então, somente a Santa Casa de Campo Grande estava autorizada pelo Ministério da Saúde a realizar o procedimento.
A diretora técnica do Hospital da Cassems de Campo Grande, Priscilla Alexandrino, explica que o processo de credenciamento do hospital para realização do tranplante de coração durou aproximadamente dois anos, segundo várias etapas em parceria com o o Incor (Instituto do Coração).
O diretor-presidente da Cassems, Ricardo Ayache, destaca que o fato do hospital estar credenciado e habilitado para realizar grandiosos atos da medicina, que é o transplante cardíaco e reforça a importância da parceria com a Prefeitura de Campo Grande.
“Acredito que hoje o transplante cardíaco seja o mais importante de todos. É um processo muito delicado e complexo que tem por objeto devolver a vida a uma pessoa. Temos a cerca que o Hospital está no caminho certo rumo a excelência do atendimento em saúde”, disse.
De acordo com assessoria para o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, a assinatura do contrato com o hospital representa um avanço e rompe barreiras, considerando que é possível se pensar novas parcerias para o futuro com o objetivo de ampliar a oferta e qualidade do serviço prestado à população.
“O momento exige que haja união de esforços, portanto acredito que pensar estratégias conjuntas é extremamente importante para otimizarmos o nosso trabalho. Podemos estudar maneiras de captar recursos que hoje não são direcionados ao Estado e utilizarmos aqui. É uma proposta ousada, mas que pode dar certo”, disse.
A expectativa é de que, a partir da assinatura do contrato, seja possível ampliar a linha de transplantes do hospital, sendo possível agregar os procedimentos de figado e rins. Todo o valor gasto com o procedimento é custeado pelo Ministério da Saúde.