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Cotidiano Quinta-feira, 06 de Novembro de 2008, 18:44 - A | A

Quinta-feira, 06 de Novembro de 2008, 18h:44 - A | A

OAB/MS cobra informações do MPE sobre crimes insolúveis

Jefferson Gonçalves - Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul, Fábio Trad, encaminhará ofício ao procurador-geral de Justiça do Estado, Miguel Vieira da Silva, pedindo informações sobre o andamento das investigações em torno dos crimes de repercussão que se encontram praticamente esquecidos.

A OAB-MS lançou no dia nove de setembro, uma campanha reivindicando a criação, por parte do Governo, de uma força-tarefa para apuração desses crimes. Mas, logo após o lançamento da campanha, marcada pela colocação de um painel na sede da Ordem, exemplificando alguns desses crimes, o secretário de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Francisco Brasil Jacini, e o procurador-geral fizeram publicar nota em jornal, afirmando que o trabalho proposto pela OAB-MS já estava sendo desenvolvido pela Unidade Integrada de Combate às Organizações Criminosas (Unicoc). A nota afirmou, ainda, que “desde então a força-tarefa permanente Unicoc vem trabalhando de forma ininterrupta na apuração das ações de organizações criminosas e na apuração de crimes de importante complexidade e repercussão”.

Após dois meses de espera pela divulgação de algum resultado, Fábio Trad resolveu dirigir-se ao Ministério Público Estadual, pedindo que informe sobre o andamento do trabalho da alegada força-tarefa, uma vez que os crimes permanecem sem solução.

Hoje, ao falar sobre o assunto, Fábio Trad reiterou que a OAB-MS está agindo, não contra o Governo, mas em defesa da sociedade, reivindicando que as instituições estaduais incumbidas de investigar crimes adotem uma posição mais firme e corajosa no sentido de dar uma resposta mais convincente à população. O painel lembrando alguns dos crimes de repercussão e que continuam “insolúveis” vai permanecer na frente da sede da OAB-MS, chamando a atenção da sociedade e cobrando providências por parte do poder público. (Com informações da OAB/MS)
 

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