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25ª Conferência Internacional

Mato Grosso do Sul fortalece liderança na produção de bioenergia

Com investimentos em etanol, biometano e infraestrutura, Estado avança rumo à neutralidade de carbono até 2030

Viviane Freitas
Capital News

Mato Grosso do Sul se consolida como um dos principais polos de bioenergia do Brasil. O Estado ocupa o quarto lugar na produção nacional de etanol, o quinto em açúcar e o segundo na produção de etanol de milho, tornando o setor um dos pilares do seu desenvolvimento econômico.

Durante a 25ª Conferência Internacional DATAGRO sobre Açúcar e Etanol, o secretário da Semadesc, Jaime Verruck, destacou que o segmento é considerado essencial para o futuro do Estado. Segundo ele, “a bioenergia é uma prioridade por gerar resultados sustentáveis e de longo prazo, colocando Mato Grosso do Sul na pauta mundial da transição energética e da segurança alimentar”.

Atualmente, o Estado conta com 22 usinas em operação — três delas dedicadas ao etanol de milho — e outras três em construção. O governo, em parceria com a Biosul, busca garantir um ambiente de negócios competitivo e sustentável, com investimentos em infraestrutura logística. “Estamos asfaltando os acessos das usinas e inauguramos R$ 30 milhões em obras para facilitar o escoamento da produção e o transporte de trabalhadores”, afirmou Verruck.

O secretário também reforçou o compromisso com a meta de tornar Mato Grosso do Sul um território carbono neutro até 2030. Por meio da plataforma Carbon Control, o Estado monitora emissões e remoções de gases de efeito estufa. Na última safra, as usinas de etanol de milho apresentaram saldo positivo de 1,3 milhão de toneladas de CO₂ equivalentes. “Estamos muito próximos de consolidar a metodologia que tornará nosso etanol e açúcar totalmente carbono neutros”, ressaltou.

Com mais de R$ 1 bilhão investidos em biometano, o governo estadual também reduz impostos para impulsionar o setor e estimular o uso de combustíveis limpos. Verruck concluiu que “o biometano deve ter para o gás natural o mesmo papel que o etanol teve para a gasolina”, reforçando o foco do Estado em inovação, sustentabilidade e competitividade.

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