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Meio Ambiente Sexta-feira, 17 de Outubro de 2025, 14:49 - A | A

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Solto

Imasul solta sete macacos-prego reabilitados no Pantanal sul-mato-grossense

Cada soltura representa um avanço na preservação da fauna nativa”, afirma diretora do CRAS

Viviane Freitas
Capital News

O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), por meio do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), realizou a soltura de sete macacos-prego na Fazenda Santa Sofia, em Aquidauana, entre os dias 14 e 16 de outubro. A ação faz parte do programa estadual de reintrodução de animais silvestres, que busca restaurar o equilíbrio ecológico e fortalecer a conservação do Pantanal.

Os primatas, da espécie Sapajus cay, passaram por meses de recuperação no CRAS, onde aprenderam novamente a buscar alimentos, reconhecer sons e interagir em grupo. A escolha da época pós-seca favorece a adaptação, já que há maior disponibilidade de frutos e recursos naturais. “O processo de reabilitação é cuidadoso e gradual, para garantir que os animais estejam preparados para a vida livre”, explicou a gestora do centro, Aline Duarte.

Durante o processo, os macacos receberam colares com rastreamento por GPS, que permitirão o acompanhamento remoto do grupo. As informações coletadas — como deslocamento, alimentação e comportamento — serão analisadas por biólogos e técnicos do Imasul. “O monitoramento é essencial para entender como os animais se adaptam e aperfeiçoar as futuras reintroduções”, destacou a bióloga Márcia Delmondes.

Os animais têm origens diversas, vindos de apreensões, resgates e entregas voluntárias. Alguns chegaram debilitados ou dependentes de contato humano, passando por longo período de readaptação até que pudessem voltar à natureza. A médica-veterinária Jordana Toqueto reforçou que o uso do GPS “permite acompanhar o sucesso da reintegração e garantir que os primatas estejam se comportando conforme o esperado para a espécie”.

Segundo o diretor-presidente do Imasul, André Borges, o trabalho do CRAS representa o compromisso do Estado com a preservação da fauna e o uso da ciência em prol do meio ambiente. “O uso de tecnologias e o acompanhamento técnico reforçam nossa política de proteção da biodiversidade e de valorização do Pantanal”, afirmou Borges em entrevista ao Capital News.

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