Desde o dia 27 de setembro, equipes do Prevfogo e do Alto Pantanal lutam contra um incêndio que atinge a Serra do Amolar, em Corumbá. Com o apoio de um helicóptero do Ibama e dois aviões lançadores de água, o trabalho visa controlar as chamas e evitar que o fogo chegue à vegetação mais sensível.
Até o momento, cerca de 20 mil hectares de capim já foram destruídos entre o topo e as bordas da morraria. “Estamos atuando no vale, quase mil metros de altitude, para impedir que a queimada se espalhe para a planície”, afirmou Ângelo Rabelo, presidente do Instituto Homem Pantaneiro, após sobrevoar a região.
O incêndio concentra-se em uma depressão geográfica sobre a morraria, e a prioridade é frear o avanço pelas extremidades do vale. Rabelo ressaltou que o vento muda com frequência, o que dificulta muito o controle. “As dificuldades são extremas, por falta de acesso, e o vento não ajuda”, afirmou.
Em propriedades privadas próximas — como Santo Antônio, Mandioré e Gaiva —, uma equipe de 15 brigadistas está reforçando a proteção. Também serão enviados maquinários pesados para abrir aceiros e conter o fogo se ele alcançar essas áreas.
O combate conjunto envolve múltiplas frentes: apoio aéreo do helicóptero do Ibama, uso de aviões Ipanema da Defesa Civil estadual e manobras terrestres. A pista da reserva Acurizal serve de ponto de reabastecimento para aeronaves. O cerco ao fogo é estratégico e contínuo.
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