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Apartamentos de projeto para a revitalização do Centro serão construídos em área próxima à Feira Central
Construção de 400 unidades habitacionais, nas proximidades da Esplanada dos Ferroviários vai receber investimento de aproximadamente R$ 15 milhões. A Prefeitura de Campo Grande apresentou nesta terça-feira (31), no Sindicato de Habitação de Campo Grande (Secovi), o estudo de demanda habitacional, de mercado e de viabilidade econômica de empreendimentos na área central. Para a revitalização do Centro de Campo Grande serão investidos 56 milhões de dólares com recursos do BID (Banco Interamericano do Desenvolvimento).
O Projeto está dentro do Programa Viva Campo Grande II e é uma realização da Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais (Segov) e execução da diretoria-executiva de Projetos Estratégicos e da Diretoria da Agência Municipal de Habitação (Emha).
De acordo com o secretário Municipal de Governo e Relações Institucionais, Antônio Lacerda, o Programa Viva Campo Grande II é um conjunto de ações que visam promover a requalificação urbana nas ZEIC’s Centro, incentivando a ocupação dos terrenos e edificações, mediante a melhoria da infraestrutura e dos espaços públicos; da eficiência do sistema de transporte coletivo e da acessibilidade; e fortalecendo a capacidade de planejamento e mobilidade urbana do município.
“Temos o compromisso de melhorar a qualidade de vida da população e este projeto de ocupação da área do Centro faz parte do programa de governo do prefeito Marquinhos Trad. Estamos aqui no Secovi para ouvir a opinião dos componentes do sindicado, para a elaboração final do projeto de construção de moradias na área central”.
A diretora-executiva de Projetos Estratégicos da Prefeitura de Campo Grande, Catiana Sabadin explica que o projeto prevê a edificação na área subutilizada na região central. A Prefeitura de Campo Grande vai abrir concorrência para empresas interessadas em apresentar projetos arquitetônicos, e complementares, de unidades habitacionais de interesse social, composta de blocos de apartamentos, comércio e serviço, e os de infraestrutura interna e externa, em terreno de propriedade do município, contemplando sua integração com o futuro “Parque Esplanada”.
“Nós últimos anos, a área central foi a que mais perdeu a população e, sendo assim, nosso objetivo é de fomentar a moradia na área central, construir espaços para comércio e serviços voltados para avenida de grande fluxo, implantar o conceito de “Fachada Ativa” – consorciando usos, implantar a diversidade tipológica habitacional, propiciar espaços abertos e integrados à malha urbana, adotar do conceito ‘bairro-verde’. Estamos aguardando os estudos econômicos-financeiros para a finalização do edital de chamamento público, com vistas à execução da obra pela iniciativa privada. A estimativa de licitação está prevista para meados de janeiro do próximo ano”, disse Catiana.