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Cotidiano Terça-feira, 17 de Dezembro de 2013, 15:11 - A | A

Terça-feira, 17 de Dezembro de 2013, 15h:11 - A | A

Governador quer fazer parcerias com a empresa que vai administrar BR-163

Anahi Zurutuza e Ítalo Milhomem - Capital News - (www.capitalnews.com.br)

O governador André Puccinelli (PMDB) recebeu da imprensa a notícia de que a Companhia de Participações em Concessões CCR foi a vencedora do leilão da BR-163, na manhã desta terça-feira (17). Ele aprovou o valor do pedágio que a empresa propôs. O chefe do Executivo estadual disse, ainda, que vai procurar a concessionária e oferecer parcerias com o Governo do Estado para implantar melhorias na rodovia.

Seis grupos, sendo cinco empresas e um consórcio, entraram na disputa pelo direito de explorar o pedágio no trecho sul-mato-grossense da BR-163. A CCR ganhou o leilão com a proposta de cobrar metade do estabelecido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), responsável pela concessão.

A taxa será R$ 4,38 nas nove praças de pedágio que serão implantadas na rodovia. Conforme estudo feito pela agência do governo federal, os interessados na concessão poderiam cobrar, no máximo, R$ 9,27 (para cada 100 quilômetros rodados).

O governador propôs por duas vezes ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que a BR-163 fosse estadualizada para que pudesse ser entregue à administração privada.
Segundo Puccinelli, estudos encomendados pelo Governo do Estado, na época, apontavam que o pedágio na principal rodovia do Mato Grosso do Sul teria valor próximo do oferecido pela vencedora do leilão. “Eu sabia que não pode ficar acima de R$ 4,50, porque os nossos estudos indicavam isso”, afirmou.

Parcerias

No início do mês, Puccinelli foi à São Paulo para oferecer parcerias e “convencer” a Odebrecht Transport a participar do leilão, uma vez que era cogitada a possibilidade de não haver interessados na concessão da BR-163.

Hoje pela manhã, Puccinelli disse não conhecer a vencedora do leilão, mas afirmou que, da mesma maneira que reuniu-se com representantes da Olderbrecht, vai procurar a CCR. “Nós fomos falar com a Olderbrecht porque era a que nos conhecíamos e agora vamos falar com essa vencedora, vamos mostrar nossos estudos oferecer parceria público-privada”.
 

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