Após repercussão da proposta do presidente da Fiems, Sérgio Longen, de pagar em juízo os impostos federais nos próximos seis meses até que a população seja informada onde está sendo gasto o dinheiro arrecadado, as lideranças empresariais da Fecomércio, Faems e CDL declararam apoio à iniciativa.
A proposta do presidente do Fiems foi feita na última quarta-feira (27) durante o Dia D de protestos contra as medidas de ajuste fiscal do Governo Federal, que vem penalizando o setor empresarial e a sociedade em geral.
Segundo o presidente da Faems, Alfredo Zamlutti, a ideia é inteligente e a instituição está pronta para apoiar. “Estamos de pleno acordo. Acredito que fechar a empresa é besteira porque para de produzir, agora, depositar em juízo é uma medida sensacional. Estamos prontos a ajudar no que for preciso para que o Governo justifique de que forma está gastando os impostos”, diz.
Na avaliação do presidente da Fecomércio-MS, Edison Araújo, é uma boa iniciativa desde que seja garantida a legalidade. “Já temos algumas situações em que estamos depositando em juízo, como do INSS, por exemplo, e devemos aguardar a Justiça julgar. Mas o Governo deve explicar isso pra sociedade e por isso somos favoráveis em depositar em juízo”, reforçou.
Para o presidente da CDL de Campo Grande, Ricardo Kuninari, a proposta do presidente da Fiems é coerente e pode ser implementada. “É um dos caminhos possíveis. O Governo precisa mostrar melhor o que está fazendo com os impostos e justificar esse ajuste”, pontuou.