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Cotidiano Domingo, 27 de Setembro de 2020, 11:57 - A | A

Domingo, 27 de Setembro de 2020, 11h:57 - A | A

Fiscalização

Em blitz de fiscalização Procon autua seis agências bancárias

A maioria das agências não expõe qualquer forma de informação a respeito do horário de expediente

Laryssa Maier
Capital News

Procon/MS

Lei vem sendo desrespeitada em instituições bancárias

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Em atendimento a  reiteradas denúncias de consumidores que se sentiram prejudicados em função  do mau atendimento, equipes de fiscalização do Procon, realizaram diligências tendo se dirigido a 12  agências bancárias no período compreendido entre os dias 15 e 23 de setembro em curso. Observe-se que atendimento bancário é considerado serviço essencial.

 

Durante a realização desse trabalho foram expedidos  seis autos de infração e seis relatórios de visita – quando não se  confirma a irregularidade denunciada. A verificação ocorreu em  cinco agências do Bradesco, três do Santander, duas do banco do Brasil, uma da Caixa Econômica Federal e outra do Itaú. Em se tratando de irregularidades, foram autuadas  três agências do Bradesco, duas do Santander e uma da Caixa.

 

As reclamações  dos consumidores são, em maioria, o tempo de espera para atendimento e o fato de terem de aguardar, via de regra,  fora das agências para evitar aglomerações internamente. Ficou constatado que, mesmo expostas, as pessoas não recebem senhas que possam demonstrar o tempo que estão aguardando. As senhas só são entregues – quando ocorre – no momento que entram nas agências e sem discriminação do serviço que necessitam ou se se trata de cliente preferencial.

 

A maioria  das agências não expõe qualquer forma  de informação a respeito do horário de expediente, deixando o consumidor ainda mais  vulnerável e,  por vezes, permanecendo muito tempo em fila e saindo sem ser atendido por ter expirado o tempo. Outro problema constatado foi a dificuldade de liberação de clientes aos caixas quando da necessidade  de descontar cheques. Na Caixa houve, inclusive, a afirmação de que isso não se tratava de serviço essencial.

 

Em função da pandemia e da facilidade para a propagação  da Covid 19,  foram constadas outras irregularidades tais como o distanciamento entre as pessoas nas  filas e a falta de álcool em vários dos locais fiscalizados o que, atualmente, se configura desobediência às normas que visam evitar o contágio.

 

Segundo assessoria da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS, órgão integrante da Secretaria de Estado de  Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast 

 

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