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Cotidiano Sexta-feira, 06 de Novembro de 2009, 11:24 - A | A

Sexta-feira, 06 de Novembro de 2009, 11h:24 - A | A

DNIT anuncia 16 balanças de pesagem para o Estado

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

A Assembleia Legislativa realizou hoje pela manhã (6), a partir das 8h30, audiência pública promovida pelo deputado estadual Paulo Corrêa (PR), que discutiu a questão da “Pesagem nas estradas de Mato Grosso do Sul”.

Na abertura do evento, o deputado reconheceu que é preciso “colocar o dedo na ferida”, para não correr o risco de perder as estradas recém inauguradas. Segundo Corrêa, a implantação do serviço de pesagem é um assunto polêmico. “Só queremos que exista uma carga definida e que ela seja conferida. Nossas estradas devem continuar boas, não adianta gastar dinheiro público e depois estragar”, afirmou.

O secretário estadual de obras e transporte, Edson Girotto, ressaltou que "não há estrada que aguente" o elevado peso dos caminhões que trafegam pelas estradas de Mato Grosso do Sul. De acordo com ele, o investimento previsto até 2011 de R$400 milhões para recapeamento não adianta se não houver pesagem.

O superintendente do DNIT (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes), Marcelo Miranda, afirmou que é necessário tratar deste problema e investir nesse setor. Segundo Marcelo, o DNIT e o Estado possuem um programa de balanças. “O Governo do Estado se propôs a colocar balanças em todas as entradas, como por exemplo, Paranaíba, Paraguaçu, Três Lagoas, Guaíra e Mundo Novo”, afirmou.

Previsões

Marcelo informou que ao todo serão instaladas 16 balanças no Estado, sendo 8 fixas e 6 móveis, sendo que a colocação de 1 balança fixa em Coxim e 2 móveis em Jaraguari já foram autorizadas e devem ser entregues até março de 2010.

Segundo ele, a segunda etapa de implantação prevê duas balanças na BR-158 (Posto Acesso Itajá e Posto Paranaíba), quatro balanças na BR-163 (Posto Dourados, Posto de São Julião, Posto Anhanduí esquerda e direita), quatro balanças na BR-262 (Posto Boi Preto, Posto Redondo, Posto Guaicurus, Posto Lampião Aceso) e quatro balanças na BR-267 (Posto Casa Verde, Postode Guia Lopes, Posto Cabriteira 1 e 2).

De acordo com Marcelo, a maior dificuldade era integrar a medição das balanças das rodovias federais e estaduais. “Temos que fazer com que as balanças do Estado conversem com as do DNIT, para que tenhamos uma só informação. Assim, quando um caminhão passar acima da carga, nós ficaremos sabendo”, explicou.

Medidas

O deputado Paulo Corrêa destacou enquete realizada pelo Twitter a respeito da pesagem nas estradas, em que 100% das pessoas eram a favor. Segundo ele, se “não houver transporte para o produto que agente produz, não adianta produzir o produto”, se referindo ao uso das estradas do Estado para escoamento da produção.

Outro assunto discutido foram as medidas que serão tomadas quando forem flagrados caminhos com carga em excesso. Corrêa questionou o que fazer com os caminhões que terão que ficar parados nos pátios esperando para o transbordo, chegando a sugerir a cobrança de R$ 5 por pesagem, o que já acontece em São Paulo.

No entanto, segundo explicações da mesa, a lei já têm medidas para esse tipo de acontecimento. Em casos de excesso de peso, seja na entrada ou na saída, o caminhoneiro é multado e é obrigado a descarregar, esperando ouro caminhão para fazer o transbordo.
 

Participaram também da audiência, o deputado estadual Junior Mochi (PMDB); o secretário estadual de obras e transporte, Edson Girotto; o presidente do sindicato das empresas de transporte rodoviário de cargas, Horst Otto Schley; o presidente do sindicato dos trabalhadores nas empresas de transporte rodoviário, Ailton Ribeiro, e a representante do Sest/Senat, Romilda Maria de Rezende.  

Por:  Nadia Nadalon-estagiária (www.capitalnews.com.br)

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