Nos dez primeiros dias deste mês houve o registro de dezesseis furtos dentro de ônibus na Capital. O mesmo modus operandi: abre a mochila e faz o limpa. Isso sem contar as pessoas que não registram o fato criminoso, pensando: “ah, deixa essa m...”.
Na manhã de hoje, outro registro no famoso e infame “Linha 87” de furto de bolsa. Nos registros desta semana, quatro foram em bolsas de idosas. E nos dezesseis registros, o 87 é o campeão, talvez por ter muitas linhas no trecho.
Juntando a outros fatos que acontecem no interior caliente dos coletivos, como gosto duvidoso no som e esfregação sem vergonha. Os casos dos desocupados de mão cheia, que se masturbam em mulheres dentro do coletivo, também choca e chama atenção.
Afinal, o serviço de transporte público tem queixas que se forem enumerar aqui, não tem leitor que aguente ler até o final. A passagem está o olho da cara. É dito que há câmeras dentro dos ônibus, que previnem os assaltos, estes sim, findaram desde o advento dos cartões de passagem.
Que os passageiros devem ficar atentos ao entrar naquele busão lotado, com a lotação ultrapassada há tempos, é fato. Que deveria haver um sentimento de solidariedade e deveras encher de sopapos os masturbinhos, também. Lotado, caro, inseguro e imoral serão palavras no slogan do Transporte Coletivo?