Com apenas três fiscais para realizar as fiscalizações de verificação de conformidade do selo do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) em Mato Grosso do Sul, o Inmetro/MS começou hoje a averiguar as condições dos brinquedos vendidos em Campo Grande e em uma cidade do interior do Estado, mais precisamente no sul de MS. Apenas um fiscal realiza os trabalhos do Inmetro no interior.
Conforme o engenheiro Sérgio Maia, responsável pelo setor de fiscalização, esse contingente pequeno não atrapalha os trabalhos realizados porque “dá conta de atender a demanda”, assegura. No entanto, salienta que o instituto já avalia a possibilidade de abrir seleção de novos fiscais.
A importâncias de se aferir a existência ou não do selo do Inmetro nos brinquedos é para saber se determinado produto possui condições reais de ser comercializado e utilizado. “São feitos ensaios com esses brinquedos que avaliam se a tinta não é tóxica, se não apresenta bordas cortantes, partes que podem ser engolidas e vários outros aspectos que podem ser prejudiciais”, afirma Maia.
Os produtos são analisados como base na Norma Mercosul, que é a norma utilizada para verificação de brinquedos.
Aqui em Campo Grande, até o fim de semana, o Inmetro, juntamente com a Superintendência de Proteção ao Consumidor (Procon/MS) pretende visitar o maior número de lojas de brinquedo possíveis. As visitas não são agendadas e são realizadas tanto no centro da cidade como nos bairros.
O engenheiro do Inmetro informa que o Centro de Comércio Popular, o camelódromo, não será verificado pelos fiscais porque “por se tratar de um local que revende brinquedos sem nota fiscal e sem inspeção, a responsabilidade pela averiguação é da Polícia e da Receita Federal”, detalha.
A fiscalização é de rotina e realizada várias vezes durante o ano, “mas é intensificada nesse período em que se aproxima o Dia das Crianças porque sabemos que haverá uma venda maior de brinquedos nesse período”, afirma Maia.
O engenheiro não sabe precisar quantos brinquedos foram apreendidos sem o selo do Inmetro em fiscalizações anteriores, mas garantiu que a maioria dos produtos sem inspeção estavam à venda em lojas localizadas nos bairros de Campo Grande.