Os internos da Colônia Penal Agrícola de Campo Grande (CPA) começaram a preparar os quatro hectares que serão usados para plantação. Do total, um hectare será usado para horta e o resttante para produção de leguminosas e raízes, como abóbora, mandioca e cana-de-açúcar. Desde a semana passada o estabelecimento voltou a ser ocupado pelos presos, que estão sendo gradativamente transferidos de Dois Irmãos do Buriti.
O diretor da CPA Elvis Icassati diz que a expectativa é que futuramente sejam aproveitados os 25 hectares disponíveis para a agricultura. Segundo ele, está sendo desenvolvido um projeto de parceria com a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer) para a execução desses trabalho.
A proposta da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) é de que a produção agrícola da CPA seja utilizada no abastecimento local e de creches de Campo Grande. Segundo a Agepen, os presos ainda terão cursos de informática, qualificação na construção civil, panificação e noções de nutrição.
A CPA passou por uma reforma depois dos problemas recorrentes, como evasão dos presos e péssima infra-estrutura, que foram alvos de avaliação da CPI Carcerária. Três pavilhões foram construídos, ampliando capacidade total para 750 internos. (Com Assessoria)