Foram 11 anos na espera para uma glória que acabou ofuscada por um desastre natural. A festa do Murici Futebol Clube durou pouco mais de um mês. As enchentes que devastaram diversas cidades no estado de Alagoas não perdoaram o pequeno município de Murici, onde nasceu o senador Renan Calheiros, e turvaram a única glória da história do time local, que acabara de sagrar-se campeão estadual pela primeira vez desde que estreou no torneio, em 1999.
- A sede do clube caiu. O estádio José Gomes da Costa está sendo utilizado para pouso e decolagem dos helicópteros do Exército, pois a cidade está servindo como ponto de distribuição de material, alimentos e ajuda para as outras cidades próximas - afirmou o dono do clube e também prefeito da cidade, Remi Calheiros, irmão de Renan.
- A sede do clube caiu. O estádio José Gomes da Costa está sendo utilizado para pouso e decolagem dos helicópteros do Exército, pois a cidade está servindo como ponto de distribuição de material, alimentos e ajuda para as outras cidades próximas - afirmou o dono do clube e também prefeito da cidade, Remi Calheiros, irmão de Renan.
Drama bate na porta dos jogadores
A tarefa de toda a família Calheiros, que há anos domina a política local, será árdua. Diante da situação catastrófica, todo o elenco acabou sofrendo as consequências e seguiu atrás de alternativas.
- Alguns jogadores tiveram suas casas atingidas, inundadas. Chegaram até a ficar desabrigados por cerca de três dias. Alguns moravam na nossa sede, que está praticamente toda destruída. Como só teremos uma competição profissional a partir de janeiro, emprestamos a maioria dos jogadores. Sete deles estão no CSA (que substituiu o Murici na Série D). Só três atletas ainda não estão emprestados e seguem treinando com o pessoal das categorias de base, já que o estádio não pode ser utilizado. Estamos tentando colocá-los em outros clubes – disse.
Entre as más notícias que envolvem o clube, há a grande chance de que os jogadores acabem não retornando para o Murici. Porém, a esperança necessária para todas as vítimas da tragédia ganha voz na boca do prefeito e presidente do time, que prefere acreditar na fidelidade dos atletas.
- Todos os jogadores têm vínculo com o Murici. O contrato de empréstimo deles vai até novembro. Temos esperança e expectativa de que eles retornem – afirmou.
Para completar, Remi Calheiros fez questão de deixar um apelo à CBF: O Murici é o representante de Alagoas na Copa do Brasil (de 2011). Esperamos que tudo até lá volte à normalidade, mas faremos um apelo à CBF, para ver se ela pode nos ajudar. Perdemos todo o imobiliário do clube. Queremos ver como ela pode nos auxiliar – finalizou.(Fonte: Globoesporte.com)