A diretora-presidente da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), Kátia Maria Moraes de Castilho informou que cerca de R$12 milhões serão liberados pelo Ministério dos Transportes por meio da Caixa Econômica Federal para serem investidos na implantação de equipamentos eletrônicos da onda verde no quadrilátero: Rua Ceará, Avenida Costa e Silva, Avenida Fernando Correa da Costa e Avenida Mato Grosso. Este quadrilátero é composto de 200 cruzamentos.
O principal objetivo do projeto é instalar a onda verde na área central para coordenar a malha viária e reduzir o tempo perdido dos motoristas. Redução no tempo de viagem significa economia de combustível, torna o transito mais seguro e os trabalhadores chegam mais rápido ao serviço.
Segundo o site da prefeitura, os recursos serão aplicados para aquisição na rede física de fibra óptica, troca de equipamentos antigos, instalação de controladores com mais recursos técnicos, instalação de sensores nas pistas para contabilizar a quantidade de veículos que passam nas vias.
Segundo a diretora da Agetran, Kátia de Castilho os trabalhos devem terminar em 2014.
“Vamos começar os trabalhos da ponta para o meio para não atrapalhar o que já tem. A instalação dos novos equipamentos deverá começar neste ano e os trabalhos serão finalizados no segundo semestre de 2014”.
A diretora disse ainda que com o novo equipamento vai ser possível fazer uma coordenação na malha viária central da capital.
“Com a instalação dos novos equipamentos e construção da central de controle na antiga sede da Agetran, vamos poder trabalhar com oito tempos diferentes. Um sinal verde vai permitir a passagem de 50, 100, em outra ocasião 200 veículos. Tudo isso vai depender do fluxo de veículos que será medido por meio de sensores a ser instalados nas pistas. Com este sistema vamos poder trabalhar e efetuar uma coordenação nesta malha viária central de Campo Grande”, explicou.
O Centro de Controle Operacional (CPO) será instalado na antiga sede da Agetran, na avenida Fernando Correa da Costa com a rua Anhanduí.
“Esta estrutura vai abranger todo este projeto. Nós pretendemos expandir este projeto e para isso precisamos captar recursos e dessa forma integrar todo o sistema e fazer das imagens captadas um grande banco de dados e fazer com que o transporte coletivo seja integrado para o seu melhor funcionamento”, finalizou.