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Cotidiano Segunda-feira, 27 de Novembro de 2017, 13:38 - A | A

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Infraestrutura urbana

Cadastro desatualizado de rede adutoras e esgoto atrasa obras de recapeamento

Justificativa foi dada pelo Exército que realiza obras nos corredores de ônibus, após convênio de R$ 24 milhões firmado com a prefeitura

Flávio Brito
Capital News

Divulgação/PMCG

Cadastro desatualizado de rede adutoras e esgoto atrasa obras de recapeamento

O Exército Brasileiro, por meio do 9º Grupamento Logístico, apresentou nesta segunda-feira (27), uma série de justificativas para o atraso no cronograma das obras de recapeamento de ruas e corredores de ônibus, referente ao convênio de R$ 24 milhões firmado com a Prefeitura de Campo Grande. 

 

O convênio prevê o recapeamento 12 quilômetros das vias que integram o futuro Corredor Sudoeste do Transporte Coletivo: ruas Guia Lopes, Brilhante, Marechal Deodoro (altura  do terminal Aero Rancho) e toda extensão da Avenida Bandeirantes; bem como implantação 6,42 quilômetros de drenagem e construção das bases onde serão instaladas as estações de pré-embarque  do corredor de ônibus.

 

De acordo com a nota, complexidade da obra e qualidade na execução do serviço devem ser consideradas, já que o que está sendo feito no local vai garantir a durabilidade do asfalto. Conforme o CMO, outro fato determinante para os atraso são as diferenças entre o “os cadastros de adutoras, redes de esgoto, de gás e de telefonia existentes nos arquivos da Prefeitura, herdados das administrações anteriores, pela atual administração municipal, datam das décadas de 60 e 70 e não estão estão atualizadas, apresentando informações incorretas, com relação ao que de fato se encontra nos canteiros de trabalho”. 

 

Em fevereiro deste ano, o Exército anunciou que seguiria o cronograma assinado em agosto de 2016. As intervenções integram o Projeto de Mobilidade Urbana, orçado em R$ 141 milhões, sendo R$ 110 milhões de um financiamento contratado junto a Caixa e mais R$ 31 milhões de contrapartida.  O projeto prevê ainda criação de outros dois corredores do transporte coletivo,  (sul e norte), construção de um viaduto na rotatória das avenidas Gury Marques e Interlagos, além de quatro novos terminais (Parati, Tiradentes, Cafezais e São Francisco) e a reforma do Terminal Morenão. 

 

Segundo o CMO, devem ainda ser considerados para explicar o atraso de seis meses nas obras a demora da prefeitura em apresentar as informações do projeto executivo, ocasionado pela transição na administração do município e o período chuvoso muito mais longo e intenso do que o que indicava a série histórica.

Divulgação/CMO

Cadastro desatualizado de rede adutoras e esgoto atrasa obras de recapeamento

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