O presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), Francisco Maia, foi a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur) nesta sexta-feira (23) para solicitar a cópia da licença ambiental de diversos locais em Campo Grande. Entre os locais questionados estão incluídos a Feria Central, Praça do Rádio Clube, Estoril, Rádio Clube, Lixão e Núcleo Industrial.
Maia explica que caso seja confirmado que estes locais não possuem licença ambiental, a Acrissul terá embasamento para abrir um processo contra o promotor Alexandre Haslam por perseguição.
Ele acredita que o Ministério Público Estadual (MPE) esteja cometendo excessos, constatado, inclusive, pela nota considerada “grosseira”, divulgada pelo MPE para justificar a interdição do Parque de Exposições Laucídio Coelho.
O presidente da Acrissul alega que a associação não descumpriu o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), pois apresentou os documentos a Semadur em julho, seguindo o que foi combinado.
Maia alega ainda que a interdição causou prejuízo, fazendo com que fossem cancelados dois eventos importantes como a ExpoMS e a Festa do Cavalo. “Se estes locais não tiverem licença vamos interpelá-lo”.
Reunião com o prefeito
Chico Maia também se reuniu com o prefeito Nelson Trad nesta manhã. Acompanhado do deputado federal Fábio Trad (PMDB), ele foi até o gabinete do prefeito para relatar a dificuldade perante as exigências do Ministério Público, mesmo estando, segundo ele, dentro da lei.
Segundo Maia, o prefeito falou da importância cultural e econômica da Acrissul para a Capital e teria dito que não há um local mais adequado para shows em Campo Grande.
Desta maneira, se comprometeu a encontrar uma saída para o problema. Maia acredita que a reedição do projeto de oficializar a Expogrande como uma da exceções à Lei do Silêncio poderia ser uma saída.
Ao ser questionado sobre o argumento de que o projeto de lei não poderia ser levado à votação neste ano, Maia diz que o texto não e que poderia ser ampliado ou reduzido.
Contudo, segundo ele, pode ser reapresentado sem problemas.
A Acrissul teve o prédio lacrado na segunda-feira (19) por conta do não cumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público para o funcionamento do Parque de Exposições Laucídio Coelho.