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Cotidiano Quarta-feira, 17 de Março de 2010, 11:20 - A | A

Quarta-feira, 17 de Março de 2010, 11h:20 - A | A

TJ-MS nega pedido de prisão de Ari Artuzi

Marcelo Eduardo - Capital News

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) negou pedido de afastamento e prisão do prefeito de Dourados Ari Artuzi feito dia 6 pelo Ministério Público do Estado (MPE), por intermédio do procurador-geral de Justiça do Estado, Miguel Vieira. A informação é do advogado de defesa Newley Alexandre da Silva Amarilla, com o qual o Capital News conversou via telefonema.

A decisão do TJ-MS, segundo o advogado, saiu por volta das 18h de ontem. “Avisei a assessoria do prefeito. Só tive conhecimento às 18h e ainda não estou com a decisão em mãos. Mas, ela é essa: tanto o pedido de prisão quanto o de afastamento foram indeferidos [negados].”

Artuzi é apontado pelo ministério como envolvido em suposto esquema de fraude de licitações públicas na área de saúde, que veio à tona após deflagração da Operação “Owari”, realizada pela Polícia Federal (PF).

Ele faria parte, segundo o MPE, de quadrilha supostamente chefiada pelo empresário Sizuo Uemura e o filho, Eduardo Takashi Uemura, proprietários de diversas funerárias e hospital na segunda maior cidade do Estado, distante 228 quilômetros ao sul da Capital.

Entre os denunciados estão agentes políticos, servidores públicos, empresários e profissionais liberais.

Ainda há outros envolvidos do Poder Público, segundo o MPE: o secretário municipal de Governo de Dourados Darci Caldo; o assessor especial da Prefeitura de Dourados Jorge Antônio Dauzacker da Silva; o diretor municipal de Departamento de Habitação, Astúrio Dauzacker da Silva; os vereadores Humberto Teixeira Júnior, Paulo Henrique Amos Ferreira e Sidlei Alves da Silva; além do engenheiro da Prefeitura, Fabiano Furucho, e o secretário municipal de Saúde, Sandro Ricardo Barbara.

Após a Polícia Federal deixar o caso, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), por delegação do procurador-geral de Justiça Miguel Vieira da Silva, deu continuidade aos trabalhos investigatórios. Todos os processo correm em segredo de justiça.

Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)

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