O ministro das Cidades, Gilberto Occhi, vem à Capital neste sábado (20) às 15h30 para participar de um encontro com o prefeito Gilmar Olarte, o diretor-presidente em exercício da Agência Municipal de Habitação, Enéas Netto, demais autoridades e beneficiários destes empreendimentos a fim de celebrar tal conquista para o município. O evento acontece no residencial José de Alencar 1, localizado na Rua Pe. Julião Urquisa, na Granja São Luiz (final da Rua Ana Luisa de Souza).
Occhi era vice-presidente da Caixa Econômica Federal quando assumiu o Ministério das Cidades, em março de 2014. Na ocasião de sua posse, reiterou que o objetivo da instituição é o de realizar políticas públicas que possam oferecer dignidade ao cidadão. "Nosso objetivo é nobre: fazer com que as políticas cheguem àquelas pessoas que mais precisam". Propósito em consonância com o trabalho que vem sendo realizado pelas esferas estadual e municipal com o intuito de diminuir o déficit entre os que mais necessitam de uma casa para morar.
A produção habitacional da EMHA no decênio 2005-2014 representa o esforço da administração pública em reduzir o déficit de moradias em Campo Grande: entre 2005 e 2013, 12.825 unidades habitacionais foram entregues enquanto que o biênio 2014-2015 prevê a inauguração de mais 6.001 casas/apartamentos. Dessa maneira, a produtividade dos últimos dois anos corresponde a mais de 46% da quantidade total de unidades habitacionais entregues nos últimos nove anos e procura acompanhar a evolução populacional.
Em 2014, 11 residenciais foram inaugurados. Três obtiveram recursos do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC II para reassentar aqueles que moravam em condições de extrema vulnerabilidade e foram acompanhados desde 2012 pela equipe técnica social da EMHA: José Maksoud (Complexo Bálsamo) com 482 casas, Ary Abussafi (Complexo Segredo/Taquaral) com 205 moradias e Gregório Corrêa (Complexo Segredo/Taquaral) com 108 casas.
Por sua vez, oito residenciais fazem parte do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) do governo federal, com a gestão do Ministério das Cidades, a Caixa Econômica Federal como agente financeiro e contrapartidas do Governo do Estado e Prefeitura Municipal de Campo Grande. Os empreendimentos que atenderam às famílias que estão na faixa 1 ( com renda mensal de até R$ 1.600, prioritariamente) e que moravam em situação precária, como aluguel/cedência/co-habitação, são: Reinaldo Busaneli 1 e 2 com 384 apartamentos cada um, Nelson Trad, com 1.624 unidades habitacionais, Zenóbio dos Santos, com 192, José de Alencar 1 (128 apartamentos) e 2 (192 apartamentos) e Leonel Brizola 1 (112 apartamentos) e 2 (160 apartamentos).
Das sete grandes regiões de Campo Grande, quatro receberam os empreendimentos populares: Segredo, Bandeira, Anhanduizinho, Lagoa e Imbirussú. Ao todo, foram aplicados nestes empreendimentos mais de R$ 220 milhões entre recursos da FAR (recurso federal), Governo de MS e da Prefeitura. O projeto “Da favela à casa própria”, feito pela EMHA para atender às 482 famílias que viviam em áreas de risco no bairro Moreninha e eixos lineares do córrego Bálsamo (residencial José Maksoud) recebeu o prêmio nacional Selo de Mérito 2014, considerado pela comissão de analistas, vencedor na categoria “grande impacto regional”, com reportagem publicada no mês passado pela Revista Brasileira de Habitação.