Assembleia não vai falar sobre quebra de sigilo até que seja notificada

Eduardo Penedo - Capital News (www.capitalnews.com.br)

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Jerson Domingos (PMDB), disse por meio da assessoria de imprensa da Casa de Leis que a presidência não falará sobre a decisão do juiz Amaury da Silva Kuklinski sobre a quebrar o sigilo bancário da Casa até que o Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul não oficialize o pedido.

Durante a sessão desta terça-feira (26), foi até esquecido a nova de quem vai ficar com a vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul e a bola da vez ficou sobre a quebra do sigilo bancário.

O deputado Marquinhos Trad (PMDB) recebeu a informação com naturalidade porque ele acredita que vivemos em um Estado democrático com livre acesso a todas as contas públicas. Segundo o parlamentar, toda a movimentação surgiu baseada no depoimento do Ari Rigo (PSDB) e que nestas declarações outros poderes também foram citados, por isso, os tanto o TJ (Tribunal de Justiça) quanto a MPM (Ministério Publico) também devem ser responsabilizados. Para Marquinhos, os três poderes deveriam dar um exemplo para a sociedade e autorizar a quebra do sigilo.

Já o deputado professor Rinaldo (PSDB) disse que vivemos em um Estado democrático de direitos e não vê obstáculos na quebra do sigilo porque ele acredita que a quebra está embasada na Lei, então é uma prerrogativa. Rinaldo garante que ficou sabendo do assunto pelos jornais.

Segundo o deputado Pedro Kemp (PT) a mesa diretora está acompanhado o caso e o presidente Jerson Domingos vai responder sobre o tema. O petista garante que a decisão do judiciário será acatada, particularmente ele não tem nada a esconder. Tudo sobre as contas dele estão disponíveis no portal da transparência da Casa de Leis.

O deputado decano da Assembleia Londres Machado (PR) disse que a Mesa Diretora vai atender a solicitação e que não tem nada a esconder.

Já o segundo secretário da Casa de Leis, deputado Paulo Duarte, disse que as questões de Justiça não têm o que discutir e sim cumprir. Ele explica que esse fato aconteceu na legislatura passada e que o presidente da Casa irá tomar as providencias cabíveis.

A assessoria do presidente da casa, deputado Gerson Domingos (PMDB), disse que todo cidadão que se sente prejudicado e que não concorda com uma decisão tem o direito de recorrer. Então, a mesa diretora junto aos advogados vai se reunir para decidir o que vai fazer. A Casa de Leis, não vai falar enquanto não for oficializado o pedido da Justiça, enquanto não chegar até a Assembleia a decisão judicial. A atitude é para respeitar a autonomia dos poderes.

Por Eduardo Penedo - Capital News (www.capitalnews.com.br)

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