Embora cortejada por partidos de centro direita como o Podemos e o União Brasil, a deputada federal Rose Modesto (PSDB) também avalia convites do outro lado e pode até surpreender. Há quem aposte que ela poderá seguir caminho semelhante ao do ex-governador Geraldo Alckmin que deixou o ninho tucano e é cotado a se filiar ao PSB para ser vice do petista Lula em 2022.
Indagado sobre a possibilidade de a chefe inclinar para a esquerda, embora tenha votado pautas de interesse de Jair Bolsonaro na Câmara contrariando o próprio partido, um assessor negou que ela seja alinhada ao Planalto. Em uma roda de conversa em Campo Grande, ele respondeu:
– "Na Câmara, a Rose não é bolsonarista, ela é lirista!".
O "rosista" lembrou que, embora o PSDB não tivesse direito a vaga na Mesa Diretora da Câmara, mas só suplência, Rose assumiu a Terceria Secretaria por decisão do presidente da Casa, deputado Arthur Lira (Progressistas-AL), que é aliado de Bolsonaro. E por isso, algumas pautas, ela tem votado junto com Lira.
Apesar do "lirismo", Rose tem liberdade para votar e até contrariar os interesses das lideranças dos Progressistas apoiadores de Bolsonaro. Inclusive ontem, conforme aqui divulgado, ela foi uma das integrantes da bancada de MS que votou contra a derrubada do veto presidencial que liberou o "fundão eleitoral" de R$ 5,7 bilhões bancados pela população para regar campanhas em 2022.
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