O anúncio de que os três deputados federais do PSDB (Beto Pereira, Dagoberto Nogueira e Geraldo Resende) vão comandar o partido em Mato Grosso do Sul com a saída do atual presidente da sigla Reinaldo Azambuja (para o PL) e do governador Eduardo Riedel (PP), feita pelo presidente nacional do partido Marconi Perillo em Campo Grande no início da semana após reunião com essas lideranças, causou descontentamentos na bancada tucana na Assembleia Legislativa, que não foi convidada para a reunião.
“O que não estava dentro da previsibilidade foi a direção nacional vir a Campo Grande, não falar com nenhum deputado e ficarmos sabendo pela imprensa. Isso é falta de consideração", disse o deputado estadual Pedro Caravina ao jornal O Estado. "Não existe comando de três. É preciso decidir quem vai assumir a frente. Vamos solicitar uma reunião com a direção estadual, ainda sob o comando do Reinaldo”, afirmou.
O deputado estadual Zé Teixeira, também consultado pelo diário da Capital, sinalizou uma possível saída da sigla. “Até março ou abril, muita coisa vai acontecer. Não faz sentido permanecer em um partido em extinção, sem fundo partidário. Aqui nunca recebemos um centavo. A bancada federal é quem comanda os recursos. Eu não consigo fazer legenda sozinho”, criticou.
LEIA A COLUNA DE HOJE CLICANDO AQUI EM MARCO EUSÉBIO IN BLOG
• • • • •
