O deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS) apresentou representação no Ministério Público Federal (MPF) em que pede apuração e responsabilização da Prefeitura de Campo Grande por não usar e deixar paradas novas ambulâncias destinadas ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), adquiridas com mais de R$ 4 milhões e repassadas ao Município pelo Ministério da Saúde por meio de emendas de sua autoria. Na representação, o deputado também questiona contrato da gestão da prefeita Adiane Lopes (PP) com a empresa A&G Serviços Médicos Ltda., de Minas Gerais, para locação de ambulâncias, ao custo estimado de quase R$ 2 milhões anuais, mesmo com veículos novos disponíveis estacionados em pátio municipal.
Resende também acionou o Ministério da Saúde pedindo providências imediatas e, se necessário, intervenção federal para garantir que sejam usadas 14 ambulâncias destinadas à Capital, como parte de um pacote de 32 veículos viabilizados por ele para vários municípios do Estado. Das viaturas repassadas à Prefeitura de Campo Grande, seis foram entregues em dezembro do ano passado, sete em abril deste ano e uma teve a compra garantida com recursos federais, até agora não efetuada pela gestão de Adriane Lopes. “É inconcebível que uma cidade como Campo Grande, com demanda crescente e conhecida sobrecarga no sistema de urgência, deixe ambulâncias paradas enquanto paga mais de R$ 1,9 milhão por mês em contratos de locação com empresa de fora do Estado”, criticou Resende. “Estamos falando de um serviço essencial e da vida de pessoas”, emendou o deputado, lembrando que as cidades do interior já estão usando seus veículos desde que receberam as viaturas.
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