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Simone, disse Olímpio ao Estadão, é uma das alternativas anti-Renan: 'Ela seria muito bem vinda dentro desse grupo'
Embora tenha lançado o Coronel Olímpio (SP) para a presidência do Senado, o PSL de Jair Bolsonaro tenta construir um grupo para evitar que Renan Calheiros (MDB-AL) volte a presidir o Senado pela quinta vez. Antigo aliado de Lula que apoiou Fernando Haddad (PT) na eleição presidencial, Renan, na visão de aliados do novo presidente, pode usar o cargo para pressionar o governo, que precisará de apoio no comando do Congresso para aprovar reformas como a da Presidência. E a senadora Simone Tebet (MDB-MS) é vista como uma dessas alternativas.
Em entrevista ao Broadcast do Estadão de S.Paulo, Olímpio admitiu que desistirá da disputa se um aliado se destacar como nome anti-Renan. "Já estava fazendo isso, tanto que estava conversando com as candidaturas colocadas e buscando um consenso. A única coisa que mudou é que eu passo a ser mais um desses (candidatos), mas procurando esse consenso”, disse. "Serei eu o intransigente em dizer que a minha candidatura tem de ser única e absoluta? De forma nenhuma."
Desde dezembro, líderes do PSL têm conversado com senadores que pretendem disputar o pleito em fevereiro como Tasso Jereissati (PSDB-CE), Alvaro Dias (Podemos-PR), Esperidião Amin (PP-SC) e Davi Alcolumbre (DEM-AP). As negociações também devem chegar a Simone, que, apesar de não ser candidata oficialmente, é vista como alternativa a Renan no MDB.
Indagado pelo Broadcast do Estadão se Simone pode ser um nome para unificar, Olímpio respondeu: "Eu respeito demais a senadora Tebet. Sou fã dela. Talvez, se ela tivesse a certeza de ser a candidata do MDB não tivesse nem as outras candidaturas. Ela seria muito bem-vinda dentro deste grupo para chegarmos a um consenso dentre as pré-candidaturas colocadas."
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