De volta à condição de principal liderança regional do PT em Mato Grosso do Sul depois da prisão de Delcídio na operação Lava Jato, papel que dividiu com o senador nos últimos anos, o deputado federal e ex-governador Zeca do PT, de olho no Senado em 2018, afirmou ao Blog que não será candidato à sucessão do prefeito Alcides Bernal (PP) em Campo Grande, disse que o PT tem bons nomes como os deputados estaduais Pedro Kemp e Amarildo Cruz e, com entusiasmo, defendeu uma aliança da sigla na Capital com Ricardo Ayache, que trocou o partido pelo PSB.
Instado a falar sobre seu papel na eleição de Campo Grande, Zeca me respondeu: "Não sou candidato a prefeito ou a governador. Sou candidato ao Senado em 2018". E acrescentou: "Sempre falei para o PT que uma coisa me guia na política é minha intuição. E minha intuição diz que o PT tem de ter novos nomes. Não devo disputar essa eleição, de 2016. Mas me coloco à dispoição para disputar a para vaga de senador."
Para o ex-governador, após a prisão de Delcídio, "o PT não pode girar só em torno do Zeca". Para ele, além de nomes como Kemp e Amarildo, a alternativa pode ser uma aliança com Ayache. "Sou admirador do Ayache. Hoje existe uma criminalização enorme da política e dos políticos, independente sigla, independente de partido, por meio de uma campanha feita pela grande mídia nacional. O Ayache é médico, organizou a Cassems, é um nome novo, tem condições", declarou. Zeca frisou, entretanto, que qualquer decisão em relação a 2016 será tomada pelo PT.
Indaguei sobre se sua esposa não poderia ser incluída na lista para disputar a prefeitura ou o cargo de vice numa eventual chapa encabeçada por Ayache pelo PSB. Zeca respondeu que Dona Gilda também pode ser uma alternativa, mas voltou a destacar os nomes de Kemp e Amarildo e repetiu: "A decisão cabe ao partido."
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