O ministro Luís Roberto Barroso anunciou em discurso de despedida na sessão de ontem do Supremo seu pedido de aposentadoria antecipada da Corte, que era prevista para 2033, quando completará 75 anos. Antes, ele comunicou sua decisão ao presidente da Corte, Edson Fachin. “Gostaria de viver a vida que me resta sem as responsabilidades do cargo”, afirmou Barroso, que está no STF há doze anos, nos últimos dois como presidente, indicado ao cargo em 2013, pela então presidente Dilma Rousseff. Sua aposentadoria abre caminho para nova indicação do presidente Lula ao Supremo e movimenta os bastidores do governo e do Judiciário. Dentre cotados nos bastidores, o primeiro da lista é o advogado-geral da União, Jorge Messias, considerado de confiança de Lula e com perfil técnico e político alinhado ao governo. Outro é o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado. Porém, Lula avalia apoiar sua candidatura ao governo de Minas Gerais em 2026, o que poderia adiar sua ida ao STF. Também são citados o ministros Bruno Dantas, do do Tribunal de Contas da União (TCU), e Vinícius Carvalho, da Controladoria-Geral da União (CGU). (Com STF e O Globo)
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