Empresários do setor hoteleiro e demais segmentos do turismo de Bonito estão muito preocupados com a falta de legislação séria que coiba atividades rurais ou urbanas como construções desenfreadas, além de outras que possam acabar com as águas cristalinas, a grande atração da cidade sul-mato-grossense. A imagem acima é uma das várias compartilhadas nesta semana em grupo de empreendedores do setor turístico da cidade no WhatsApp mostrando as águas barrentas do Rio Mimoso, próximo onde desagua no Rio Formoso, depois da forte chuva que caiu na região na última segunda-feira, coisa que não acontecia há alguns anos, mas tem se tornado rotina diante de atividades humanas. E a coisa tem piorado rapidamente. "No passado os rios de Bonito, após chuvas, demoravam mais para turvarem e as águas ficavam limpas bem mais rápido que hoje", lamentou um empresário que pediu para não ser identificado. Segundo os temerosos empreendedores, faltam regras duras, tanto por parte do Município como do Estado, além de fiscalização rigorosa e autuação e penalização dos causadores desses estragos, para garantir a preservação dos atrativos, sem os quais será o fim de um dos principais pontos do turismo ecológico do Brasil.
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