Após denúncia do deputado federal Geraldo Resende (PSDB), O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), estão cobrando da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), um plano de ação urgente para colocar em funcionamento seis ambulâncias novas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que seguem paradas no pátio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). Os veículos foram doados pelo Ministério da Saúde, por meio do PAC-Saúde, após articulação do parlamentar em Brasília. A Capital recebeu doze ambulâncias entre dezembro de 2024 e abril deste ano. Seis foram incorporadas ao serviço e seis continuam sem uso, situação que, segundo o MP, compromete a política pública de urgência e emergência e pode até resultar em Tomada de Contas Especial, caso se configure dano ao erário.
“Não é aceitável que veículos novos fiquem parados enquanto famílias esperam por socorro. Quando a cidade deixa de usar uma estrutura que já está disponível, quem perde é a população e quem paga a conta é o contribuinte”, afirma o parlamentar, que chama atenção para o desperdício de recursos e para o impacto direto na vida das pessoas, já que, mesmo com ambulâncias novas e próprias à disposição, o Município mantém contrato com a empresa A&G Serviços Médicos Ltda, de Minas Gerais, para locação de viaturas, ao custo estimado de quase R$ 2 milhões por ano. “Lutamos para que Campo Grande tivesse uma frota própria, mais forte e mais preparada. Em vez de priorizar o que foi conquistado para a rede pública, a Prefeitura insiste em pagar aluguel. Essa não é a melhor decisão para quem quer um SUS mais eficiente e transparente”, diz Geraldo Resende, frisando que continuará acompanhando o caso de perto.
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