29 de set de 2019
O marketing identifica “necessidades e desejos não realizados”. E no nosso mundo contemporâneo ele descobriu um outro “filão”: a falta de sentidos para a vida. Os nossos objetos de consumo ganham cada vez mais significados que vão além da sua utilidade, do seu valor financeiro. Não só o nosso status, o nosso consumo precisa satisfazer também a nossa alma. A nossa sociedade parece ávida por consumir significados. Vivemos a era do marketing existencial? Nas palavras do filósofo Pondé: "num mundo entediado pela longevidade, riqueza e realização de todos os desejos, o significado dissolve como num ácido. O futuro é uma sociedade de consumo de significados para consumidores sem nenhum significado."