Retrospectiva 2023
Mato Grosso do Sul também apareceu nos cadernos de economia com o Chile como o primeiro País com representação comercial no Estado, já pensando nas operações pela Rota Bioceânica.
O país latino foi o primeiro país a se estabelecer comercialmente no Estado, segundo informação Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).
Há um ano, as informações que eram publicadas pelo portal de notícias do governo estadual, revelavam que integrantes de uma delegação de autoridades e empresários da região de Tarapacá, no norte chileno, esteve em Campo Grande para tratar do assunto, com grande interesse que o porto de Iquique, um dos principais pontos logísticos de embarque e desembarque de produtos sul-americanos pelo oceano Pacífico,que deve se tornar também uma porta de saída de produtos brasileiros rumo ao mercado asiático.
O grupo, na época, foi recepcionado pelo vice-governador, José Carlos Barbosa e pelos secretários titular e adjunto da Semdesc, Jaime Verruck e Ademar da Silva Junior no Receptivo do Parque Estadual do Prosa.
O Ministro de carreira das Relações Exteriores do Brasil, João Carlos Parkinson de Castro também esteve no encontro, além de empresários brasileiros. O objetivo do encontro foi alinhar termos para firmar acordo de cooperação entre Mato Grosso do Sul e o Chile.
Um dos integrantes da comitiva visitante é o gerente geral do porto de Iquique, Don Rubén Castro Hurtado, que pontuou as características que fazem daquele terminal portuário o mais adequado para servir à Rota Bioceânica.
"Sobretudo pela capacidade operacional, quanto pela possibilidade de ampliação, que pode fazer triplicar esse potencial", destacou Rúben, frisando ainda que Iquique já é uma Área de Livre Comércio, facilitando a tramitação comercial em geral.
Para o vice-governador, o acordo pode ser um importante instrumento de cooperação, destacando que o MS tem pretensão de se transformar, em médio prazo, em um grande exportador de produtos industrializados para a ásia.
O secretário Verruck destacou que, no ano anterior, a China comprou 60% de toda a exportação do Estado, abrindo mais uma janela de oportunidades. "Temos como ampliar esse comércio e buscar outros parceiros, como a Índia e até o Japão", apontou.
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