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Reportagem Especial Sexta-feira, 08 de Março de 2024, 08:41 - A | A

Sexta-feira, 08 de Março de 2024, 08h:41 - A | A

Reportagem Especial

Elas, mulheres plurais que deixaram sua marca

O Capital News relembra forças femininas que deixaram legado na história sul-mato-grossense

Renata Santos Portela
Especial para o Capital News

Elas são conhecidas pela beleza, singularidade, são mulheres plurais que deixaram a sua marca na história Sul-mato-grossense. Na semana da mulher, o Capital News quer homenagear a força feminina de guerreiras que na música, na arte e na cultura não passaram despercebidas.

São mulheres que ficaram conhecidas pela determinação, resiliência e adaptabilidade, características indispensáveis na trajetória delas. Elas atravessaram o tempo e deixaram significado na história do estado, especialmente em um tempo em que os preconceitos e barreiras sistêmicas eram ainda mais frequentes.

Deurico/Arquivo Capital News

Delinha, a Dama do Rasqueado, morre aos 85 anos

A Dama do Rasqueado deixa uma carreira artística marcante

Conhecida como “Embaixadora da cultura” em Mato Grosso do Sul, a Delanira Pereira Gonçalves, mais conhecida como Delinha, foi uma cantora que se tornou ícone no Estado. Com mais de 60 anos de carreira, ela conquistou o sucesso nacional ao lado do marido, Délio José Pompeu, com quem formou a dupla Délio e Delinha.

A Cantora morreu em 2022 aos 85 anos em Campo Grande em decorrência de uma insuficiência respiratória. Por causa da sua importância para o Estado, a a artista ganhou um documentário que aborda detalhes das quase seis décadas de carreira artística.

MASP

Elas, mulheres plurais que deixaram sua marca

Conceição dos bugres

Conceição Freitas da Silva, popularmente conhecida como “Conceição dos Bugres”, a escultora brasileira de origem indígena é um orgulho para a cultura sul-mato-grossense e ficou conhecida e reconhecida como uma das maiores artesãs de Mato Grosso do Sul.

A arte de Conceição se baseou no tema único de figuras indígenas denominadas "Bugres". As esculturas em madeira são consideradas os artefatos mais representativos da arte, cultura e identidade sul-mato-grossense.

Divulgação

Elas, mulheres plurais que deixaram sua marca

Aracy Balabanian

Nascida em Campo Grande Mato Grosso do Sul, Aracy Balabanian foi uma atriz renomada da televisão aberta e do teatro. Filha de imigrantes armênios, aos 15 anos se mudou para São Paulo onde iniciou a carreira artística.

Consagrada em papéis marcantes em novelas e filmes, a atriz faleceu em agosto do ano passado. Para homenageá-la, na capital tem um teatro que leva seu nome localizado na rua 26 de Agosto.

Divulgação

Elas, mulheres plurais que deixaram sua marca

Glauce Rocha

Natural de Campo Grande, quem não pode ficar fora dessa lista é Glauce Eldé Ilgenfritz Corrêa de Araújo Rocha, ou simplesmente Glauce Rocha. Atriz com papéis marcantes no cinema, teatro e televisão, a artista virou ícone sul-mato-grossense e símbolo da resistência contra a ditadura militar.

Além de atriz, Glauce também atuou nos bastidores, foi diretora, roteirista e produziu filmes. Ela faleceu com 38 anos em São Paulo.

Arquivo Pessoal

Elas, mulheres plurais que deixaram sua marca

Lídia Baís

Conhecida pelas suas obras enigmáticas, uma mulher bem à frente do seu tempo, Lídia Baís foi uma pintora e desenhista brasileira. A artista viajou pela Europa e foi uma das responsáveis pela construção do Casarão Morada dos Baís, na Afonso Pena, onde morou.

Os seus primeiros quadros foram pintados por volta do ano de 1915. Lídia faleceu em outubro de 1985, em razão de um tombo, que a deixou enfraquecida.

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