A Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar) apreendeu nos primeiros meses do ano 32,8 quilos de cocaína, 352 quilos de maconha bem mais do que foi apreendido em todo o ano passado que foi 12 quilos de maconha e 558 quilos de maconha. As informações são do delegado adjunto da Denar Marco Antônio Balsanini.
Segundo Balsanini, a estimativa de instauração de inquéritos para este ano da Denar é de 619- sendo que as ocorrências seriam de tráfico de drogas com acusados presos em flagrante- e 492 termos circunstanciados.
O delegado revela que o número de apreensão mais que dobrou em razão da delegacia possuem agora quatro delegados que agiliza mais ainda os trabalhos de repressão ao narcotráfico. “Ano passado nos só tínhamos dois delegados na Denar.Agora com quatro nos podemos nos dividir melhor e coordenar mais investigações com isso conseguimos combater o grande traficante que distribui as drogas para as pequenas bocas-de-fumo”, explica.
Balsanini comenta que o objetivo principal dos trabalhos da Denar é atuar nos distribuidores locais que abastecem as bocas- de –fumo de Campo Grande. Ele explica que existem policiais à paisana, utilizando veículos descaracterizados para tentar combater o grande distribuidor. Os policiais se infiltram junto com os usuários e normalmente conseguem prender os distribuidores.
Áreas criticas
O delegado revela que os bairros Tiradentes e Nhánhá são as áreas que a Denar tem mais atenção em razão da disposição das ruas desses bairros que são bem estreitas e normalmente sem saída. Ele explica que essas ruas dificultam o trabalho dos policiais que não conseguem investigar as bocas-de-fumo e os traficantes sem chamar atenção. ”Normalmente, nessas regiões todos os moradores se conhecem e se um policial estaciona em uma rua dessas, que em alguns locais só se passa um carro por vez iria chamar atenção e os distribuidores fugiriam”, argumenta.
Balsanini comenta ainda que só a movimentação do local não é considerado crime se não tiver apreensão de drogas não é um delito.
Usuários de drogas e pasta base
O delegado Marco Balsanini comenta que o número de usuários detidos com pasta base de cocaína supera ao de detidos com maconha. Ele explica que se for mensurado o volume de drogas a apreensão de maconha é maior, mas com relação a pasta base é maior os usuários. O delegado explica que o usuário de drogas se arrisca muito, pois normalmente ele tem que passar por várias bocas-de-fumo para poder sustentar seu vicio.
Denúncias
A Denar receber cerca de 20 denúncias por dia com relação a bocas-de-fumo e trafico de drogas em Campo Grande. Normalmente, depois de uma triagem feita pelos policiais três denuncias viram inquérito.
Balsanini argumenta que todas as denúncias são investigadas e aquelas que possuem maiores indicio de veracidade é apurada com mais afinco e se transforma em operação.
A população que quiser fazer algumas denúncias com relação a trafico de droga o delegado recomenda ligar para os telefones 181 que é um numero interligado entre a Polícia Civil e Militar ou então para a própria Denar no número 3341 5055.
Balsanini explica que não há a necessidade de se identificar na denúncia, mas se puderem dar mais informações sobre o caso seria melhor como rua, bairro e se tiver nomes de traficantes para facilitar as investigações.
Por: Eduardo Penedo - (www.capitalnews.com.br)
