Umidade pode causar problemas no couro cabeludo e agravar sintomas respiratórios
Durante o inverno, quando o clima está frio, é importante adotar cuidados adicionais para preservar a saúde do corpo. Na estação mais fria do ano, é comum tomar banhos quentes antes de dormir, buscando dormir com o corpo ainda aquecido, No entanto, essa prática exige cuidados, pois dormir com o cabelo molhado pode acarretar riscos aos fios e ao organismo como um todo.
A presença da umidade no couro cabeludo cria um ambiente propício à proliferação de fungos e bactérias. Além disso, a umidade contribui para a diminuição da temperatura corporal durante o sono, resultando na redução da imunidade.
Com o aumento da umidade e a multiplicação dos fungos, o couro cabeludo torna-se sensível e aumenta sua produção de células para combate. Esse aumento ocasiona o desenvolvimento da descamação da derme, tornando-se a caspa. Além disso, a proliferação pode ocasionar também a queda dos fios.
Os fios molhados são prejudiciais também para peles com tendência a oleosidade ou dermatites, causando coceira, vermelhidão e excesso na produção de óleo. A proliferação de fungos provoca também diversas infecções no couro cabeludo. Com os poros sensibilizados, esses microrganismos permitem que pequenos carunchos e caroços apareçam na cabeça e nos fios.
Quando o cabelo está molhado, a fibra capilar torna-se sensibilizada e enfraquecida, deixando os fios mais frágeis e elásticos. Por isso, dormir com o cabelo molhado permite que o atrito com o travesseiro quebre os fios, ocasionando frizz e embaraçamento. Além disso, a prática em longo prazo sensibiliza a saúde dos fios, ocasionando pontas duplas.
Para além da saúde do couro cabeludo e dos fios, dormir com o cabelo molhado é prejudicial ao sistema respiratório. Por conta da umidade na roupa de cama, a prática aumenta a multiplicação dos ácaros, proporcionando crises de rinite ou asma com mais frequência. De acordo com especialistas, o aumento da umidade em climas frios leva também a alterações nos seios da face, agravando quadros de sinusite.
De modo geral, após o banho, o couro cabeludo leva de 3 a 12 horas para secar completamente, isso significa que lavar a cabeça antes de dormir e não secar os fios permite que a umidade fique em contato direto com a fronha. Por isso, é fundamental optar por secar o cabelo antes de deitar.
Remover o excesso de água com uma toalha de microfibra logo após o banho agiliza o processo de secagem. Ao utilizar o secador de cabelo, é preciso se lembrar de secar completamente o couro cabeludo e evitar o calor em excesso. Para manter os fios protegidos, é possível utilizar protetor térmico Truss por todo o comprimento, criando uma barreira protetora e evitando o enfraquecimento.
Além de manter o cabelo seco na hora de dormir, é importante fazer a troca da roupa de cama, incluindo a fronha. Em casos de suor em excesso, a troca precisa ser feita com mais frequência, evitando assim a proliferação de fungos, ácaros e bactérias. Para evitar a quebra dos fios, especialistas recomendam a utilização de fronha ou touca de cetim, protegendo o comprimento do cabelo. Ao adotar esses cuidados, é possível preservar a saúde do couro cabeludo, dos fios e do organismo como um todo, mesmo durante o inverno frio.