Agentes de saúde pública e de controle de epidemiologia reivindicam o cumprimento de leis que especificam as atribuições das categorias.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública, Previdência e Assistência Social (Sintesp), Amado Cheikh. A paralisação é por tempo indeterminado. "Existe o código de ocupação, que diz quais as nossas atribuições. Uma delas é a fiscalização, pela qual não temos sido remunerados. Queremos apenas o cumprimento da lei", disse o presidente.
O prefeito Nelson Trad Filho enfatizou: - “Não é a primeira vez que eles fazem isso”, reclamou explicando que no dia 30 de dezembro houve um encontro da categoria em que ele se comprometeu em dar continuidade às negociações. “Me surpreendi com a atitude e nossa forte é que, segundo cálculos do CCZ [Centro de Controle de Zoonoses] a paralisação atingiu menos da metade dos funcionários, 40%.
“Aqueles que não trabalharem terão o ponto cortado e a ficha funcional descrita junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A conversa daí por diante passa a ser com a Justiça”, afirmou.
Caso as reivindicações sejam aprovadas, os servidores públicos passariam dos R$ 700 que recebem hoje para cerca de R$ 2 mil. Segundo os sindicalistas, não houve avanço nas negociações com a Prefeitura de Campo Grande.
Amanhã, às 8h, a categoria se reúne do Centro Comunitário do Bairro Estrela do Sul, região da saída para Cuiabá, para decidir quais as próximas ações.
Em nota encaminhada à imprensa pela assessoria de comunicação da prefeitura Nelsinho diz que não reconhece a greve deflagrada hoje e condena o movimento como prematuro e feito de forma irresponsável e leviana.