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Política Quarta-feira, 30 de Junho de 2010, 16:39 - A | A

Quarta-feira, 30 de Junho de 2010, 16h:39 - A | A

PT ganha apoio de última hora

Marcelo Eduardo - (www.capitalnews.com.br)

De última hora, o PT consegue apoio declarado do PSDC – que deixa o lado do PMDB nas eleições deste ano. Lideranças petistas se reuniram na tarde desta quarta-feira (30), no Hotel Jandaia, no centro de Campo Grande para anunciar as alianças. Na manhã de hoje, a sigla realizou sua convenção estadual e confirmou José Orcírio Miranda dos Santos (o Zeca) como candidato ao governo, Dagoberto Nogueira (PDT) e Delcídio do Amaral ao Senado. Gilda Gomes (PT) e o ex-vereador e empresário Raimundo Nonato (PP) suplentes do pedetista. Delcídio ainda mantém incógnita sobre sua suplência – que deve ser definida no fim da noite.

Agora, somam-se oito ao lado do ex-governador Zeca na sua tentativa de retornar ao cargo: além da própria legenda, PDT; PP; PV; PCdoB; PRP; PSL; e PSDC.

São 24 candidatos a deputados federais, dentre os indicados estão: o ex-deputado federal João Grandão (PT); os que tentam reeleição Antônio Carlos Biffi (PT), Antônio Cruz e Vander Loubet (PT). Alguns nomes que tentam a disputa por assento na Assembleia Legislativa pela chapa estão os vereadores da Capital Cabo Almi e Taís Helena (ambos do PT), Alcides Bernal (PP), Marcelo Bluma (PV) e Paulo Pedra (PDT); além da bancada petista que quer a reeleição Pedro Kemp, Paulo Duarte, Pedro Teruel e Amarildo Cruz.

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Foto: Deurico/Capital news

Chapa com “consistência”

O senador Delcídio do Amaral fala que a chapa fica mais fortalecida. “É uma chapa que tem consistência junto a todos os segmentos da sociedade. E que pensa na sustentabilidade [referindo-se a à inclusão do Partido Verde]. É impossível hoje pensarmos num governo justo sem economia sustentável.”

Já, o governador Zeca foi mais contundente e aproveitou para mais uma vez alfinetar a atual administração. Em seu discurso – proferido antes da abertura de perguntas à imprensa –, Zeca comenta mais uma vez que sua prioridade é “derrotar o autoritarismo, a prepotência e a arrogância”. Posturas que julgou serem da atual gestão do Estado.

“Nossa disputa não é com o PMDB. O PMDB é parceiro das conquistas do governo Lula. Neste Estado, de vereadores ao senador Valter Pereira [PMDB] tem manifestado apoio [à sua candidatura, quer afirmar]. É contra um governo arrogante, soberbo e autoritário.”

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Foto: Deurico/Capital news

Tempo de TV

Mais um partido à aliança traz mais tempo de propagando eleitoral em rádio e televisão. Antes, o PMDB possuía 15 aliados e o PT, 7. Agora, com a migração do PSDC, ficam 14 a 8.

Mesmo assim, André continua com mais possibilidades de permanência nos programas. Já que o PSDC significa 00'13"33 (13 segundos e 33 centésimos).

No total, André tem ainda a seu lado DEM (01'44"55), PSDB (01'45"96), PRTB (00'13"33), PRB (00'14"73), PTB (00'45"61), PTC (00'17"54), PTN (00'13"33), PSC (00'25"96), PSB (00'51"22), PMN (00'17"54), PTdoB (00'14"73), PPS (00'44"20), PR (00'48"41) e PHS (00'16"13), além de seu PMDB (02'18"24). Eles somam 8’31”55. Zeca fica com 5’00”83.

Para Zeca, o tempo de TV não será preponderante para a decisão do eleitor. Ele disse que não há ainda um levantamento, mas, estima gastar cerca de R$ 10 milhões com campanha, valor que é um terço do dito esperado por André. “Grandes fazendeiros, empresários e o próprio militante, lógico, têm me procurado para ajudar. Mas, não será tempo em TV ou dinheiro que será preponderante. Será a rua, a militância”, afirma Zeca.


Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)
 

 

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