Durante a solenidade, Trad falou sobre a atuação da OAB diante do pedido de criação da força-tarefa, constituída pela colaboração entre Polícia Civil e o Ministério Público Estadual (MPE). “Enviaremos esse pedido para o governador, para que as análises dos casos possam ser realizadas. A OAB está atuando como a voz dessas famílias e da sociedade para que seja feita a justiça corretamente. Nós acompanharemos as investigações desses casos visando a justiça em primeiro lugar. Dessa forma, quando a força-tarefa for criada nós retiraremos a placa.” disse Fábio Trad. O presidente da órgão ainda informou que Instituição não está realizando uma “caça as bruxas”, mas sim de se chegar à verdade dos casos. “A OAB não é polícia, não é um poder judiciário, estamos apenas representando a voz da sociedade que pede além de pedir a solução desses crimes, pede melhores condições de segurança e justiça.” disse Trad. Segundo levantamento feito pela Polícia Civil repassados para a OAB, 35% dos crimes na Capital ainda não foram completamente concluídos.
Várias autoridades falaram sobre os crimes até hoje ao solucionados entre elas, o Juiz Federal Odilon de Oliveira, o Procurador da República Blal Yassine Dalloul e o Procurador de Justiça Miguel Vieira da Silva. O empresário José Marcos Alcade, pai de Murilo Alcade, uma das vítimas do Caso Motel, esteve presente na solenidade e falou sobre os avanços na investigação com a solicitação da força-tarefa. “Sem dúvida começará uma nova etapa no processo. Tenho fé que agora se chegará a um fim, não só pelo caso do Murilo, mas também pelos outros.” informou o empresário.
Marcos Faria, filho do radialista Edgar Lopes de Faria, o Escaramuça,assinado no dia 29 de outubro de 1997, também se mostrou satisfeito com a iniciativa da OAB. “Acredito que seja um momento importante para as famílias que perderam os seus entes nesses casos. A partir do momento em que você vê a polícia parar de investigar, você se sente impotente. Mesmo após 11 da morte do meu pai, essa força-tarefa me deixa um pouco mais tranqüilo, já que podemos contar agora não só com a polícia, mas também com o Ministério público e a própria OAB.” disse Marcos.
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