Os alunos de Campo Grande já se preparam para enfrentar as 4 horas da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nas escolas da Capital. Na Escola Estadual Joaquim Murtinho, os alunos já se mostravam ansiosos com a prova.
Renan César, 20 anos, mantém a expectativa de conseguir uma vaga na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul com o resultado da prova do Enem. “Concluí o ensino médio em 2007 e agora pretendo ingressar na UFMS e fazer o curso de Física. Se compararmos as provas do vestibular com a prova do Enem, há uma certa facilidade, é uma questão de interpretação. Trata-se de uma maneira mais fácil de se ingressar em uma boa faculdade” afirma Renan.

Para o estudante Renan Cézar, interpretação de texto é um dos segredos para um bom resultado no Enem
Foto: Deurico/Capital News
A expectativa também é alta para aqueles que estão fazendo a prova pela primeira vez e que também deixaram a escola há muito tempo, como é o caso de Selma Maria Cidade, 45 anos, que fará a prova do Enem pela primeira vez, juntamente com a sua filha adolescente.
“Estou muito ansiosa e com medo. Espero que de tudo certo por que pretendo ingressar na UFMS e fazer o curso de enfermagem. Acho que nunca podemos desistir, principalmente em relação a nossa educação. Fiz uma revisão rápida das matérias, mas nada tão intenso para não atrapalhar” diz Selma.

Selma Maria Cidade, 45 anos, fará seu primeiro Enem após completar o ensimo médio com o apoio de seu filha adolescente
Foto: Deurico/Capital News
Não só os alunos, como os pais também estão apreensivos principalmente quando além do tempo de prova, outras questões como a religião também influenciam no desempenho da prova, como é caso de Tânia Oruê, 40 anos e adventista. “Como na nossa religião temos nosso período de resguardo, os alunos que são desta religião tem que fazer a prova após as 18 horas. Por isso nossos filhos truxeram travesseiros e comida, para ficarem mais confortáveis. Esperamos que eles tenham uma boa prova, já que é o primeiro passo para conseguir um bom futuro. Se não conseguirem, nós pais, sempre deixamos claro que haverá outras chances e conseqüentemente os apoiaremos” afirma, Tânia, após se despedir de sua filha de 16 anos, que faz o seu primeiro Enem.

Tânia Oruê, 40 anos, não esconde a ansiedade já que a sua filha fará a prova do Enem após as 18 horas devido as tradições de sua religião
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Por Jefferson Gonçalves - Capital News (www.capitalnews.com.br)
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