O governador de Mato Grosso do Sul defendeu uma nova postura diante das críticas internacionais ao meio ambiente brasileiro. Segundo ele, é preciso deixar de reagir com "raiva" e atuar de forma estratégica para mostrar a realidade do Estado. “Em algum momento começamos a perder o jogo e a reagir da maneira errada, com fígado”, afirmou, destacando a necessidade de apresentar o outro lado da história de forma diferente.
Para o governador, integrar os vetores de desenvolvimento com a chamada transição energética é fundamental. Ele citou o discurso da ministra do Meio Ambiente, que fala em “adição energética”, como exemplo da possibilidade de conciliar produção, segurança alimentar e sustentabilidade. “É possível fazer e mostrar”, disse.
Ele ressaltou ainda que essa transformação exige mais do que boas ideias: é preciso atrair investimentos privados alinhados com a agenda sustentável e criar estruturas sólidas de governança. A proposta é articular diferentes setores para que a sustentabilidade se torne viável na prática.
Nesse sentido, o governador defende a criação de um modelo de governança multissetorial, envolvendo municípios, o setor produtivo e a sociedade. “O território é um só”, afirmou, reforçando a necessidade de união para um propósito maior: o desenvolvimento sustentável de Mato Grosso do Sul.
A estratégia busca colocar o estado como exemplo de equilíbrio entre crescimento econômico e responsabilidade ambiental, respondendo às pressões internacionais com ações práticas, articulação institucional e visão de longo prazo.