A arara-azul-grande foi oficialmente reconhecida como o animal símbolo de Mato Grosso do Sul. A decisão foi publicada nesta quinta-feira (4) com a sanção da Lei nº 6.442. Considerada uma das espécies mais emblemáticas do Pantanal, a medida busca valorizar sua preservação e destacar sua relevância ambiental e cultural.
Segundo o Instituto Arara Azul, o novo status deve ampliar a visibilidade da espécie, contribuindo para ações de conservação, pesquisas científicas e o turismo sustentável de observação. A arara-azul é classificada como vulnerável e tem enfrentado ameaças provocadas por incêndios e degradação ambiental nos últimos anos.
Reconhecida por seu porte — podendo chegar a um metro de comprimento —, a arara-azul é uma ave social que vive em grupos ou famílias. Conforme o instituto, esses bandos costumam se reunir em locais fixos para alimentação, reprodução e descanso, funcionando como verdadeiros centros de troca de informações.
O Instituto Arara Azul atua no monitoramento de ninhos naturais e artificiais em mais de 400 mil hectares no Pantanal sul-mato-grossense e mato-grossense. Anualmente, são realizados mais de 1.600 monitoramentos da espécie, que hoje conta com cerca de 5 mil indivíduos no bioma.
Além da arara-azul, o instituto também apoia pesquisas sobre outras espécies da região, como araras-vermelhas, tucanos, corujas, gaviões e pato-do-mato. A instituição é presidida pela professora e pesquisadora Neiva Guedes, que coordena os esforços em prol da conservação da fauna pantaneira.
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